domingo, 1 de novembro de 2015

Porco do mato - Caititu



Nome popular: Cateto, caititu
Nome Científico: Tayassu tajacu
Família: Tayassuiade
Onde vive: Florestas e cerrados
Quanto vive: Até 25 anos
Quanto pesa: 30 Kilos
O que come: Folhas, raízes, milho
Filhotes: um a quatro, 150 dias de gestação




O cateto é chamado de porco-do-mato brasileiro, mas não é da família do porco, porque só tem três dedos nas patas de trás. Animal simpático, que às vezes no interior é criado dentro de casa, é bem menor que o porco, cinzento, mas com um colar de pêlos brancos em volta do pescoço, o que serve para não confundi-lo com a queixada, que pertence a outra espécie., A família do cateto é unida e normalmente vive em bandos de até 50 animais, com uma distribuição muito ampla, pois pode ser encontrado do sul dos EUA até o Brasil. Machos, fêmeas e filhotes estão sempre juntos e o cateto também é unido na briga, avança contra os outros animais que invadem o território que considera seu. Para brigar, todos os catetos avançam em conjunto fazendo um barulhão e demonstram tanta ferocidade que muito caçador já teve de dormir em cima de uma árvore, com medo dos catetos que ficavam embaixo querendo atacar. A sorte de quem enfrenta esse animal é que ele é totalmente incapaz de trepar em árvores, mesmo um tronco caído é um obstáculo intransponível para o bicho. Para marcar seu território, o cateto usa uma glândula que tem nas costas, onde sai uma gordura com cheiro forte que ele esfrega nas árvores, deixando esse sinal de cheiro, para que ninguém invada seu território


Etimologia

"Caititu", "caitatu", "taititu", "cateto" e "tateto" são provenientes do termo tupi kaiti'tu.
Taxonomia e evolução

O caititu foi descrito por Linnaeus, em 1758, inicialmente no gênero Sus. Já foi incluído no gênero Tayassu e Dicotyles, mas estudos genéticos não consideram apropriado que o caititu seja incluído no gênero Tayassu, junto com o queixada (Tayassu pecari). O gênero Pecari, foi descrito em 1835, por Ludwig Reichenbach.

Tradicionalmente, também foram descritas 14 subespécies, baseando-se em dados morfológicos, entretanto, atuais estudos genéticos não corroboram isso, sugerindo a existência de apenas dois clados, um ocorrendo na América Central e América do Norte, e outro na América do Sul:
P. t. tajacu Linnaeus,1758 - da bacia Amazônica à Argentina.
P. t. angulatus Cope, 1889 - do sul dos Estados Unidos até o nordeste do México.
P. t. bangsi Goldman, 1917 - do centro do Panamá até o noroeste da Colômbia.
P. t. crassus Merriam, 1901 - centro-leste do México.
P. t. crusnigrum Bangs, 1902 - Nicarágua até o oeste do Panamá.
P. t. humeralis Merriam, 1901 - centro-oeste do México.
P. t. nanus Merriam, 1901 - sudeste do México.
P. t. nelsoni Goldman, 1926 - do sul do México até Belize e centro da Guatemala.
P. t. niger Allen, 1913 - sudoeste da Colômbia e oeste do Equador.
P. t. nigrescens Goldman, 1926 - sul da Guatemala, Honduras e El Salvador.
P. t. patira Kerr, 1792 - norte da América do Sul (incluindo Trinidad & Tobago).
P. t. sonoriensis Mearns, 1897 - do sudoeste dos Estados Unidos até o oeste do México.
P. t. torvus Bangs, 1898 - noroeste da América do Sul.
P. t. yucatanensis Merriam, 1901 - do sudeste do México até o norte da Guatemala.
Descrição

O caititu é chamado de porco-do-mato devido à sua aparente semelhança com os javalis (Sus scrofa). Entretanto, várias características anatômicas o tornam diferente, tais como: a presença de uma glândula odorífera na região dorsal e de uma cauda vestigial de 15 a 55 mm; o osso da perna fundido ao do pé, que resulta em três dígitos na pata posterior, o fígado reduzido, a ausência de vesícula biliar e a presença de um estômago compartimentalizado em estômago glandular, bolsa gástrica e dois sacos cegos (o saco cego cranioventral e saco cego caudodorsal). A presença desse tipo de estômago permite que os caititus se alimentem de itens diversos, incluindo alimentos fibrosos, sobras de legumes, frutos e pequenos vertebrados.

Dentre as três espécies de pecaris existentes, os caititus são os de menor porte. Quando adultos, medem de 75 a 100 cm de comprimento e aproximadamente 45 cm de altura. O peso varia de 14 a 30 kg. A espécie apresenta uma cauda vestigial e um focinho alongado com disco móvel terminal, patas curtas e delgadas e pés pequenos proporcionalmente ao resto do corpo. As patas dianteiras possuem quatro dígitos, sendo dois destes funcionais e as traseiras possuem um dos dígitos não funcional. A espécie possui 38 dentes, sendo os caninos superiores os que mais se destacam. Diferentemente dos porcos verdadeiros, seus caninos são relativamente pequenos e com o crescimento reto e para baixo. Possuem o comportamento de bater os dentes como mecanismo de defesa quando se sentem ameaçados.

A pelagem é longa e áspera, geralmente de tonalidade cinza mesclada de preto, com uma faixa de pelos brancos ao redor do pescoço que dá o aspecto de um colar. Na região dorsal possuem uma crina de pelos mais longos e escuros, que eriçam em situações de estresse ou quando demonstram comportamentos de ameaça. Não existe dimorfismo sexual nessa espécie. No entanto, é possível visualizar o escroto dos machos a curtas distâncias. A glândula dorsal se localiza de 15 a 20 cm na região anterior a base da cauda e tem como função a marcação territorial e social.
Hábitos

Em condições naturais, os hábitos alimentares dos caititus são determinados de acordo com a disponibilidade de alimento. Nas regiões áridas dos Estados Unidos, alimentam-se basicamente de plantas suculentas do gênero Opuntia, já na caatinga brasileira, um amplo bioma xerófito, sua alimentação se compõe de raízes, tubérculos e sementes, visto que a disponibilidade de frutos e folhas depende de um regime de chuvas que pode não existir durante os períodos de secas severas nessa região. Nas florestas tropicais são essencialmente frugívoros, sua alimentação principal são frutos, folhas, raízes e tubérculos, mas podem, eventualmente, consumir larvas, insetos, anfíbios, répteis, entre outros, como fonte de proteína.
Habitat

Atualmente, os pecaris distribuem-se desde o sul dos Estados Unidos, passando por toda América Central e América do Sul a leste dos Andes, até o norte da Argentina.

Esses animais habitam uma grande variedade de ambientes, como áreas desérticas e campos abertos do Arizona e Texas, nos Estados Unidos; florestas tropicais e semitropicais, no Brasil e o chaco paraguaio. Apesar dessa ampla distribuição, os caititus não habitam áreas de altitudes elevadas.

A unidade social dos caititus varia consideravelmente em tamanho, mas eles tendem a formar na natureza grupos sociais coesos e estáveis, de 5 a 15 indivíduos de diferentes faixas etárias, com um ou mais machos e várias fêmeas adultas. Existe a hipótese de que os caititus foram selecionados para viver em grupos, como uma estratégia para defesa conjunta contra os predadores, já que são presas de grandes carnívoros como os jaguares e coiotes na América do Norte e de onças-pintadas, pardas e, ocasionalmente, de jacarés no Brasil. Em determinadas épocas do ano, ocorre a formação de grandes agrupamentos com mais de 50 animais, pela fusão de dois ou mais grupos. É possível que esses agrupamentos aconteçam como uma resposta dos pecaris às condições de forramento ou aos maiores riscos de pedação.

SOWLS (1984) registrou que os grupos de caititus vivem em áreas de vida, de 50 a 800 ha nos EUA e, em regiões tropicais, a área varia de 143 a 685 ha. Dentro dos limites de área de vida, os indivíduos do bando, caminham, alimentam-se e descansam, juntos. Os grupos defendem ativamente o território, que consiste de uma zona central, que é usada exclusivamente pelos membros do bando, e as áreas de borda, que são usadas por membros de grupos adjacentes. Não existem interações entre os bandos, mas, ocasionalmente, alguns indivíduos podem mudar de bando e não retornar ao seu grupo original.

A glândula de cheiro presente nesses animais produz uma substância oleaginosa de forte odor, que é utilizada em contextos sociais e não-sociais, como, por exemplo, quando é esfregada em árvores e outros objetos para a marcação territorial. Os grupos de caititus se mantêm coesos através dessas marcações nos indivíduos, pois têm pouca orientação visual, mas o olfato bastante desenvolvido. Através dos comportamentos de esfregamento, recíproco e não-recíproco, os animais esfregam suas glândulas de cheiro uns nos outros, possibilitando aos indivíduos reconhecerem a identidade dos membros do grupo, mantendo, dessa forma, a integridade do bando.

fontes: http://www.porcodomato.com.br/Porcos%20do%20Mato_Frame.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caititu

sábado, 6 de dezembro de 2014

Porco

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Caititu num zoológico

Porco é a denominação vulgar dada às diferentes espécies de mamíferos bunodontes, artiodáctilos, não ruminantes a que pertence oporco doméstico. Um conjunto de porcos chama-se vara.

Domesticados, os porcos são adoptados como animais de companhia, ou criados para fim de abate.


Características 

Têm 44 dentes, dentre os quais, caninos curvos e incisivos inferiores alongados, formando uma pá; patas curtas com quatro dedosrevestidos por cascos, cabeça de perfil triangular e focinho cartilaginoso. Origina-se do javali, porém existente quase em toda parte como animal doméstico, e sua carne é bastante apreciada.1

O tempo de gestação das porcas é de 112 dias, aproximadamente, dando depois à luz entre seis e doze crias, a que se chamam leitões, ou bácoros. Um porco livre pode viver cerca de 12 anos.

Taxonomia

Há duas famílias de porcos
Tayassuidae
Suidae

Família Suidae
Gênero Babyrousa
Babyrousa babyrussa
Gênero Hylochoerus
Gênero Phacochoerus
Gênero Sus
Sus barbatus
Sus domesticus (porco doméstico)
Sus scrofa (javali)
Família Tayassuidae
Gênero Platygonus (extinto)
Gênero Tayassu (Caititu)


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia 
Filo: Chordata 
Classe: Mammalia 
Ordem: Artiodactyla 
Família: Suidae 
Gênero: Sus 
Espécie: S. domesticus 


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

O porco é um animal mamífero que tem quatro patas, sendo que cada uma delas possui quatro dedos

Possui um focinho cartilaginoso e 44 dentes em sua boca

O porco é identificado com sujeira, pois elimina um cheiro forte pelas glândulas que possuem no corpo.

Este animal é uma evolução do javali, que foi domesticado pelo homem há milhares de anos.

A pele do porco é coberta por uma espessa camada de gordura.

A alimenta-se do porco é constituíta, principalmente, de verduras, legumes e grãos.


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

Peso: varia entre 100 e 500 kg
Comprimento: em média 1,5 metros (animal adulto)
Período de gestação: 114 dias
Tempo de vida: de 15 a 20 anos
Cor: varia de acordo com a espécie (preto, rosado, marrom claro).




Pónei

Um pónei das Terras Altas da Escócia.

Um pónei (português europeu) ou pônei (português brasileiro) é um pequeno equideo com uma morfologia e temperamento próprios. Comparativamente a um cavalo, entre outras características, além da sua estatura mais reduzida, os póneis exibem crinas e caudas mais densas, uma estrutura óssea mais pesada e pernas proporcionalmente mais curtas.

O pónei é um tipo de cavalo em miniatura, aliás é definido como cavalo pequeno com 148cm de altura. Todas as categorias admitem um centímetro a mais se ele estiver ferrado. « A Europa foi a origem destes potros de baixo tamanho no século XVII e a sua função era servir de mascote para príncipes. As espécies em miniatura do cavalo provêm de um cruzamento entre um Shetland e um Puro-Sangue de pequeno tamanho. Anos depois exportaram-se vários exemplares concebidos até a América, onde foram utilizados para transportar carvão e minerais das minas.

A divisão deste pequeno animal segundo o seu tamanho corresponde a:
 

Cavalos miniatura (Secção A): até 86,4 cm (34”).
Cavalos miniatura (Secção B): desde 86,4 cm até 96,5 cm (38”).
Póneis (Divisão A): até 110 cm.
Póneis (Divisão B): até 130 cm.
Póneis (Divisão C): até 140 cm.
Póneis (Divisão D): hasta 1,48 cm.


Quando pensamos no pónei, a imagem que vem logo à cabeça é a de um pequeno cavalo montado por uma criança. Montar póneis é uma actividade desconhecida para a maioria das pessoas. Qualquer das formas, existe muitas vantagens. A origem do pónei foi muito mais tardia do que a do cavalo. Este animal caracteriza-se pela sua grande força, o seu corpo arredondado e a sua patas traseiras potentes, mais o seu carácter bastante dócil, o que faz com que crianças e pais sintam-se atraídos por estes equídeos.

Este tipo de animais precisa de um lugar amplo para viver. Uma área de três metros quadrados já é adequada, mas quanto mais a amplitude, maior a comodidade. Outro aspecto a ter em conta é o cuidado que deve-se ter com as patas do pónei. A ração utilizada deve ser adequada para o seu tamanho e tem que ser verificada frequentemente para evitar problemas. A sua limpeza é uma das tarefas fundamentais que deve ser feita diariamente. Por último, calcular a quantidade adequada de ração ao longo do dia é a chave para conseguir uma alimentação equilibrada.

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3nei
http://www.oscavalos.com/c-poneis.html

terça-feira, 13 de maio de 2014

Pombo-comum



Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Género: Columba
Espécie: C. livia
Nome binomial
Columba livia
Gmelin, 1789
O pombo-comum, também conhecido como pombo-doméstico ou pombo-das-rochas (Columba livia), é uma ave membro da família Columbidae.

Verifica-se grande variação no padrão de cores desse animal, havendo exemplares brancos, marrons, manchados e acinzentados. Há poucas diferenças visíveis entre machos e fêmeas. Sua plumagem é normalmente em tons cinza, mais claro nas asas que no peito e cabeça, com cauda riscada de negro e pescoço esverdeado. Caracterizam-se, em geral, pelos reflexos metálicos na plumagem, cabeça e pés pequenos e bico com elevação na base, sendo a ponta deste em forma de gancho, costumando ser negro, curto e fino, com 3,8 cm de comprimento médio. Geralmente são monogâmicos, tendo dois filhotes por ninhada. Ambos os pais cuidam do filhote por um tempo.3

Seus habitats incluem vários ambientes abertos e semi-abertos. Brechas entre rochas costumam ser usadas para se empoleirar e reproduzirem, quando na natureza. É criado por asiáticos desde a antiguidade mais remota — há imagens que o representam, na Mesopotâmia, datadas de 4.500 a.C., e com o passar do tempo se estabeleceram ao redor do mundo, principalmente nas cidades, e atualmente a espécie é abundante.

Atualmente são vistos como animais sinantrópicos. Não há nenhum predador nas grandes cidades para este animal e sua reprodução é rápida, o que gera uma população cada vez maior, um grave problema ambiental ao homem, já que abrigam alguns parasitas que podem ser nocivos à saúde humana.


Taxionomia e nomenclatura

O pombo-comum foi descrito pela primeira vez por Johann Friedrich Gmelin, em 1789.5 O gênero Columba é uma forma latinizada do grego antigo κόλυμβος (kolumbos), "um mergulhador", a partir de κολυμβάω (kolumbao), "mergulho, mergulho de cabeça, nadar".6 Aristófanes (As aves, 304) e outros usam a palavra κολυμβίς (kolumbis), "mergulhador", como nome do pássaro, por causa de seu movimento no ar que é semelhante aos nados da natação. O epíteto específico é derivado do Latim livor, "azulado".

A espécie também é conhecida como pombo-da-rocha. No uso comum, a ave é muitas vezes referida simplesmente como "pombo".

Subespécies

Existem 12 subespécies reconhecidas por Gibbs (2000); algumas destas são derivadas de populações selvagens.

C. l. livia — Ocorre no oeste e sul da Europa, norte da África e da Ásia para o oeste do Cazaquistão, norte do Cáucaso, Geórgia, Chipre, Turquia e Iraque.
C. l. atlantis (Bannerman, 1931) — Encontrados na Ilha da Madeira, nos Açores, e em Cabo Verde.
C. l. canariensis (Bannerman, 1914) — Originário das Ilhas Canárias, é menor e mais escuro do que as demais subespécies.
C. l. gymnocyclus (Gray, 1856) — Normal em Senegal, Gâmbia, Gana e Nigéria, é menor e muito mais escuro do que a subespécie C. l. livia.
C. l. targia (Geyr von Schweppenburg, 1916) — Raça predominante nas montanhas do leste do Saara até o Sudão. Tem tamanho pequeno e sua plumagem é bastante semelhante à anterior.
C. l. dakhlae (Richard Meinertzhagen, 1928) — Se limita aos dois oásis no Egito central. É pálido e muito pequeno em comparação às outras subespécies.
C. l. schimperi (Bonaparte, 1854) — Encontra-se desde o Delta do Nilo até o Sudão. Ele se assemelha ao C. l. targia, mas suas penas são distintamente mais pálidas.
C. l. gaddi (Zarodney & Looudoni, 1906) — Predomina a partir do Azerbaijão e Irão até o leste de Uzbequistão. É maior e mais pálido do que C. l. palaestinae e também mistura-se às subespécies próximas do leste.
C. l. neglecta (Hume, 1873) — É encontrado nas montanhas do leste da Ásia Central.
C. l. intermedia (Strickland, 1844) — Ocorre no Sri Lanka e na Índia, ao sul da cadeia do Himalaia.
C. l. nigricans (Buturlin, 1908) — É encontrado na Mongólia e ao norte da China, sendo variável e provavelmente derivado de espécies selvagens.

Descrição

O adulto mede em média entre 32 e 37 cm de comprimento com uma envergadura variando entre 64 e 72 cm.11 Tem uma cabeça cinza-azulada e escura, tendo pescoço e o peito com tons amarelados brilhantes e penas das asas com manchas verde e vermelho-púrpura. A íris é laranja, vermelho ou dourado com um anel pálido interno, e o olho é cinza-azulado. A fêmea adulta é quase idêntica ao macho, mas a iridescência no pescoço é menos intensa e mais restrita para sua parte traseira e nas laterais, enquanto que o peito é muitas vezes mais obscuro.1 A cauda tem uma faixa preta na extremidade, enquanto que na faixa externa há uma "margem" branca. Sua asa é forte e rápida, devido às necessidades de adaptação às características dos ambientes de onde se originaram e vivem.9

A cor dos olhos do pombo é geralmente laranja, mas alguns poucos podem ter olhos com tom cinzento. As pálpebras são cor de laranja e encapsuladas em um anel ocular branco-acinzentado. Os pés são de vermelho para rosa. Aves jovens mostram menor intensidade de brilho.3



Em vôo
Quando sobrevoa com a asa superior o branco da ave se torna visível. Quando em fuga, é típico pronunciar algo parecido com um "COO". Apesar de os campos serem ricos em grãos e alimentos verdes, em lugar nenhum do campo são tão abundantes como nas cidades.

Pombos alimentam-se no chão em bandos ou individualmente. Eles pousam e abrigam-se juntos em edifícios, muros ou estátuas. Ao beber, a maioria das aves toma pequenos goles e inclinam a cabeça para trás para engolir a água. São capazes de andar pelas suas poças de água e beber continuamente.13

Pombos teleguiados e treinados são bem conhecidos pela habilidade de encontrar seu caminho para casa a partir de longas distâncias. Apesar destas habilidades demonstradas em alguns, os pombos selvagens são sedentários e raramente deixam suas áreas.

Distribuição e habitat


Pombos selvagens em seu habitat seminatural, empoleirados em arribas marítimas.
A gama natural residente da espécie é restrita ao oeste e sul da Europa, Norte da África e no Sul da Ásia, sendo que os indivíduos são frequentemente encontrados em pares na época de reprodução, mas geralmente são sociáveis.1 Estima-se que a população mundial de pombos seja de 10 milhões por km², sendo que apenas na Europa especula-se que haja de 17 a 28 milhões de cabeças.4 Evidências fósseis sugerem que tenham se originado no sul da Ásia, e também foram descobertos ossos em Israel que confirmam sua existência há pelo menos 300 mil anos atrás.15 No decorrer de sua história a espécie passou a interagir com os seres humanos, no entanto não há indícios fiáveis de qual é a original.16

Seu habitat natural é as áreas rochosas, geralmente nas costas. Em sua forma domesticada, o pombo selvagem tem sido amplamente introduzido em outros lugares, e é comum em grande parte do mundo, especialmente nas cidades. A expectativa média de vida em qualquer parte do mundo é de 3-5 anos na selva a 15 anos de cativeiro, embora haja relatos de tempos de vida mais longos.13 A espécie foi introduzida pela primeira vez à América em 1606, em Port Royal, Nova Escócia,9 e pouco tempo depois também chegou ao Brasil, trazido da Europa, tendo adaptado-se ao país e ao seu crescimento urbano.17

Reprodução

Pombos-comuns se reproduzem em qualquer época do ano, mas os períodos de pico são a primavera e o verão. Na natureza os ninhos estão situados em longos penhascos costeiros, bem como os penhascos artificiais enfrentados com a criação em edifícios que tenham bordas acessíveis ou espaços no telhado. O tipo de ninho construído é uma plataforma frágil de palha e gravetos. Muitas vezes são feitos em parapeitos das janelas dos edifícios.

Dois ovos brancos são postos para incubação, que é compartilhada por ambos os pais e tem duração média de 17 a 19 dias. Os filhotes normalmente são amarelos-pálidos com manchas escuras. São cuidados e alimentados com o chamado "leite de bucho" (uma secreção expelida pelas aves amamentadoras), por vezes de outras pombas. O período incipiente é de 30 dias.

Predadores

Sua habilidade em voar faz com que os pombos tenham uma boa arma para proteger a si mesmos, uma vez que eles, principalmente os selvagens, são uma das principais presas por uma gama incontável de pássaros raptoriais. Falcões-peregrinos e gaviões são os principais predadores naturais de pombos adeptos à caça e remoção de alimentação, porém nas cidades já não há tantos predadores. Outros predadores comuns de pombos selvagens são gambás, guaxinins e corujas, e seus ovos podem ser capturados por gaivotas e corvos.20 porém nas cidades já não há tantos predadores como na natureza.

No chão os adultos, filhotes e seus ovos correm risco de serem vítimas de gatos selvagens e domésticos. Pombas e pombos são considerados aves de caça, sendo usadas para alimento principalmente onde são nativas.

Parasitas

Tinaminyssus melloi, um ácaro nasal. Mosca-do-pombo (P. canariensis), um ectoparasita sugador de sangue.
Pombos podem abrigar uma fauna de diversos parasitas. Eles sediam os helmintos intestinais, sendo muito comuns a Capillaria e a Ascaridia columbae columbae.

Os principais ectoparasitas são os piolhos das subordens Ischnocera (Columbicola columbae e Campanulotes bidentatus compar) e Amblycera (Bonomiella columbae, Hohorstiella lata e Colpocephalum turbinatum); e os ácaros Tinaminyssus melloi, Dermanyssus gallinae, Dermoglyphus columbae, Falculifer rostratus e Diplaegidia columbae. O hippoboscid mosca canariensis Pseudolynchia e a mosca-do-pombo são ectoparasitas sugadores de sangue típicos de pombos, encontrados apenas em regiões tropicais e subtropicais.

Saúde pública[editar | editar código-fonte]


Pombos repousando no alto do muro de uma casa em Santana, bairro da cidade de São Paulo.
Em muitos países é considerado um grave problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies nativas, danifica monumentos com suas fezes e pode transmitir doenças ao homem. Até recentemente 57 doenças eram catalogadas como transmitidas pelos pombos, tais como histoplasmose, salmonella, criptococose. Mas atualmente vê-se como exagero esta atribuição de vetor de doenças; como exemplo, o Departamento de Saúde de Nova Iorque não tem nenhum registro de caso de doença transmitida por pombos a seres humanos. Há um mito comum entre as pessoas não especializadas e até mesmo entre alguns profissionais de saúde de que eles podem transmitir toxoplasmose, mas a única maneira disso ocorrer seria através de uma hipótese remotíssima: se uma pessoa comesse a carne crua de uma ave que estivesse infectada com o Toxoplasma gondii. Portanto, o pombo não transmite toxoplasmose para seres humanos,26 somente para os animais que eventualmente se alimentem de aves cruas.

O contato com fezes de pombos representa risco de contrair histoplasmose, criptococose, e psitacose. Eles têm risco potencial para transportar e espalhar gripe aviária, embora um estudo demonstrou que os pombos adultos não são clinicamente suscetíveis à mutação mais perigosa da doença, o H5N1. Outros estudos também apresentaram evidências definitivas de sinais clínicos e lesões neurológicas resultantes da infecção.29 30 Além disso, tem sido mostrado que pombos são suscetíveis a outras estirpes de gripe aviária, tais como o H7N7.

Até recentemente, havia uma certa benevolência com os pombos em áreas urbanas, sendo comum encontrarem-se em pontos turísticos em todo o mundo (como a Trafalgar Square, em Londres, ou a Cinelândia, no Rio de Janeiro e principalmente na Piazza San Marco, em Veneza, aonde dominam a paisagem), com a presença de vendedores ambulantes licenciados de milho para ser atirado aos pombos. Atualmente, tais atitudes são desencorajadas e existe uma repugnância crescente à presença dos pombos.

Domesticação

Pombos selvagens começaram a ser domesticados há milhares de anos, dando origem ao pombo-doméstico (Columba livia domestica). Bem como animais de estimação, pombos domesticados são utilizados como pombos-correio.

Alguns pombos-correio serviram e desempenharam papéis importantes durante tempos de guerra, sendo que muitos chegaram a receber prêmios e medalhas por terem feitos serviços que ajudaram a salvar centenas de vidas humanas: incluindo, o pombo britânico Cher Ami, que recebeu a Croix de guerre por atos heroicos durante a Primeira Guerra Mundial, e o irlandês Paddy e o americano G.I. Joe, que receberam a Medalha Dickin; entre 32 pombos que concorreram receber esta medalha, por ações consideradas como "nobres" e "valentes" durante a Segunda Guerra Mundial.

Retorno à natureza

Muitas aves domésticas escaparam ou foram libertadas ao longo dos anos, e deram origem a uma espécie de pombo selvagem. Estes mostram uma variedade de plumagens, embora alguns tenham o padrão azul barrado, assim como o pombo-comum. Eles são encontrados em grande quantidade em cidades e vilas em todo o mundo. A escassez de espécies puramente selvagens é em parte devido ao cruzamento dos pombos-comuns com aves selvagens.

Piolho

Pediculus humanus capitis CDC0377.png

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Phthiraptera
Subordens
Anoplura
Rhyncophthirina
Ischnocera
Amblycera

Os ftirápteros (Phthiraptera, do grego phthirus=achatado; a=sem; ptera=asas) constituem uma ordem de insetos que contém mais de 3000 espécies, conhecidos vulgarmente como piolhos. Estes insectos não têm asas e são parasitas externos (ectoparasitas) de mamíferos (com exceção dos monotremados e morcegos) e das aves. Os piolhos são actualmente classificados em quatro subordens:

Anoplura: piolhos sugadores/picadores, parasitam exclusivamente mamíferos, onde se inclui o piolho humano
Rhyncophthirina: parasitas de facóqueros e elefantes
Ischnocera: piolhos mastigadores de aves e mamíferos
Amblycera: piolhos mastigadores de aves e mamíferos
Em classificações mais antigas, eles eram divididos em duas ordens: Mallophaga (piolhos mastigadores) e Anoplura (piolhos sugadores).

Os piolhos habitam o cabelo ou pelagem do hospedeiro, onde se alimentam de sangue, resíduos da epiderme ou de penas e secrecções sebáceas. Cada espécie tem uma relação exclusiva com um determinado tipo de hospedeiro, o que significa que, por exemplo, um piolho de ave não afecta humanos e vice-versa. Esta característica torna os piolhos muito dependentes do sucesso da espécie do hospedeiro. Calcula-se que tenham desaparecido três espécies de iscnocerídeos quando os últimos vinte condores da Califórnia foram trazidos para cativeiro e desinfestados.

Os piolhos têm entre 0,5 e 8 mm de comprimento, corpo achatado e garras que lhes permitem a fixação ao hospedeiro. Os ovos do piolho, ou lêndeas, são esbranquiçados e postos na pelagem ou penas dos hospedeiros. Em humanos, a infestação por piolhos é denominada pediculose.

Tratamento

Antigamente, o combate à pediculose dava-se através de xampus (escabin e outros) com agentes antiparasitários e a coleta de lêndeas e piolhos com o uso de pentes finos. Esse tratamento era doloroso, em especial para as crianças. Hoje esse tratamento ainda existe, mas geralmente complementar ao uso da Ivermectina (medicamento "tarja vermelha", ou seja, deve-se usá-lo sob recomendação médica). Também são usados dispositivos que utilizam apenas ar aquecido para desidratar e matar os piolhos e pentes que dão pequenos choques elétricos.

Recomendações Gerais

A Academia Americana de Pediatria afirma que o tratamento para piolhos nunca deve ser iniciado a menos que haja um diagnóstico claro para piolhos, porque todos os tratamentos têm alguns efeitos colaterais.

Leia atentamente as instruções antes de usar qualquer produto anti-piolho. Durante o tratamento, é particularmente importante notar a hora de início e para o tratamento do cabelo, para o período exacto especificado no manual de instruções. Segure uma toalha sobre o rosto para evitar o contato do produto com os olhos da pessoa infestada, e, se o produto entrar em contato com os olhos, lavar bem com água. Enquanto o cabelo ainda está molhado, use um pente piolho 3-4 minutos, para remover os piolhos e ovos.

Ar Aquecido

Dispositivos de sopro de ar quente sobre o couro cabeludo foram testados quanto à eficácia em matar piolhos e seus ovos e mostra-se a 98% de mortalidade dos ovos e de 80% de mortalidade dos ovos chocados. O piolho perde umidade do corpo para o ar aquecido e dentro do período de tratamento,desidrata-se e morre.

Pente Eletrônico

Pente eletrônico usa uma pequena carga elétrica para matar o piolho. Os dentes do pente de metal têm alternada positiva e negativa dentes carregadas, que são alimentados por uma bateria pequena. Quando o pente é usado no cabelo seco, os piolhos fazer contato com dentes múltiplos do pente-fino, assim, fechando o circuito e receber uma carga elétrica.

Pentes eletrônicos são considerados maneira segura e eficaz para matar piolhos, o mecanismo de ação é fundamentalmente electrocussão.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Piolho

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Perdiz





Classificação científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Galliformes

Família: Phasianidae

Géneros

Perdix

Alectoris

Lerwa

Bambusicola

Ptilopachus

Rollulus

Haematortyx

Caloperdix

Arborophila

Xenoperdix

Melanoperdix

Perdiz é o nome comum de algumas espécies de aves galiformes pertencentes à família Phasianidae, que também inclui o faisão.


Algumas espécies de perdizes:


Perdiz-cinzenta - Perdix perdix (Europa e Ásia);

Perdiz-vermelha - Alectoris rufa (Europa Ocidental)


Pelicano

Pelecanus conspicillatus

Classificação científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Pelecaniformes

Família: Pelecanidae

Rafinesque, 1815

Género: Pelecanus

Linnaeus, 1758

Espécies






O pelicano é uma ave da ordem dos pelecaniformes, família Pelecanidae. A sua principal característica é o longo pescoço que contém uma bolsa na qual armazena o alimento. Assim como a maioria das aves aquáticas, possui os dedos unidos por membranas. Os pelicanos são encontrados em todos os continentes, excepto na Antártida.

Eles podem chegar a medir 3 metros de uma asa a outra e pesar 13 quilogramas, sendo que os machos são normalmente maiores e possuem o bico mais longo do que as fêmeas. Pratica uma dieta restrita aos peixes e também outros animais aquáticos, como estrelas-do-mar e crustáceos, que captura com o seu bico, que serve como uma "rede de pesca".

Espécies

Pelicano-vulgar, Pelecanus onocrotalus

Pelicano-rosado, Pelecanus rufescens

Pelicano-crespo, Pelecanus crispus

Pelecanus philippensis

Pelicano-australiano, Pelecanus conspicillatus

Pelicano-branco-americano, Pelecanus erythrorhynchos

Pelicano-pardo, Pelecanus occidentalis

Pelecanus thagus

Pelos fósseis encontrados, sabe-se que os pelicanos existem há mais de 40 milhões de anos. Dois géneros pré-históricos são Protopelicanus e de Miopelecanus.

São também conhecidas, através de fósseis, um grande número de espécies extintas do género Pelecanus:


Pelecanus alieus
Pelecanus cadimurka
Pelecanus cauleyi
Pelecanus gracilis
Pelecanus halieus
Pelecanus intermedius
Pelecanus odessanus
Pelecanus schreiberi
Pelecanus sivalensis
Pelecanus tirarensis


Simbologia



Na Europa medieval, considerava-se o pelicano um animal especialmente zeloso com seu filhote, ao ponto de, não havendo com que o alimentar, dar-lhe de seu próprio sangue. Seguiu-se, então, que o pelicano tornou-se um símbolo da Paixão de Cristo e da Eucaristia. Ele compunha os bestiários como símbolo de auto-imolação além de ter sido utilizado na Heráldica (um pelicano em piedade). Esta lenda, talvez, surgiu porque o pelicano costumava sofrer de uma doença que deixava uma marca vermelha em seu peito. Em outra versão, explica-se que o pelicano costumava matar seus filhotes e, depois, ressuscitá-los com seu sangue, o que seria análogo ao sacrifício de Jesus.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Pelicano