quinta-feira, 20 de março de 2014

Leão


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. leo
Nome binomial
Panthera leo
(Linnaeus, 1758)
.
Subespécies

O leão [feminino: leoa] (nome científico: Panthera leo) é uma espécie de mamífero carnívoro do gênero Panthera e da família Felidae. A espécie é atualmente encontrada na África subsaariana e na Ásia, com uma única população remanescente em perigo, no Parque Nacional da Floresta de Gir, Gujarat, Índia. Foi extinto na África do Norte e no Sudoeste Asiático em tempos históricos, e até o Pleistoceno Superior, há cerca de 10 000 anos, era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos, sendo encontrado na maior parte da África, em muito da Eurásia, da Europa Ocidental à Índia, e na América, do Yukon ao México. É uma dos quatro grandes felinos, com alguns machos excedendo 250 quilogramas em peso, sendo o segundo maior felino recente depois do tigre.
A pelagem é unicolor de coloração castanha, e os machos apresentam uma juba característica. Uma das características mais marcantes da espécie é a presença de um tufo de pelos pretos na cauda, que também possui uma espora. Habita preferencialmente as savanas e pastagens abertas, mas pode ser encontrado em regiões mais arbustivas. É um animal sociável que vive em grupos que consiste das leoas e suas crias, o macho dominante e alguns machos jovens que ainda não alcançaram a maturidade sexual. A dieta consiste principalmente de grandes ungulados e possuem hábitos noturnos e crepusculares, descansando e dormindo na maior parte do dia. Leões vivem por volta de 10-14 anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver por até 30 anos. Alguns animais desenvolveram o hábito de atacar e devorar humanos, ficando conhecidos como "devoradores de homens".
A espécie está classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), e sofreu um declínio populacional de 30-50% nas últimas duas décadas no território africano. Na Ásia, o leão está confinado a uma única área protegida e sua população é estável, mas está classificado como "em perigo", já que a população não passa de 350 animais. Entre as ameaças, a perda de habitat e os conflitos com humanos são as principais razões de preocupação na sua conservação. Por centenas de anos, o leão tem sido usado como símbolo de bravura e nobreza em diversas civilizações e culturas da Europa, Ásia e África. Está amplamente representado em esculturas, pinturas, bandeiras nacionais, brasões, e em filmes e na literatura contemporâneos.


Etimologia

Nas línguas românicas, o nome do leão deriva do latim leo;3 cf. Grécia antiga λέων (leão).4 Na língua hebraica, a palavra lavi (לביא) também está relacionada a essa etimologia,5 bem como o rw do Egito Antigo.6 A designação científica, Panthera leo, talvez seja derivada do grego pan- ("todos") e ther ("besta"), mas talvez seja essa uma etimologia mais popular do que acadêmica.7 Sob origem da Ásia Oriental, Panthera leo pode significar "o animal amarelado ", ou até "branco-amarelo".7
Nomenclatura e taxonomia[editar | editar código-fonte]

O leão foi descrito no século XVIII por Carolus Linnaeus, em seu Systema Naturae, como Felis leo.8 Nos séculos XVIII e XIX, a maioria dos naturalistas e pesquisadores seguiram a nomenclatura originalmente proposta. Em 1816, Lorenz Oken propôs a definição genérica Panthera (originalmente como subgênero de Felis), assim como a Leo e Tigris.9 Algumas autoridades consideraram o Panthera como inválido por razões técnicas de nomenclatura e preferiram usar o termo genérico Leo.10 Em 1956, a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica rejeitou a obra de Oken, Lehrbuch der Naturgeschichte, para fins de nomenclatura zoológica.11 Na década de 1960 e 1970, a questão sobre a validade do gênero Panthera foi questionada junto a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica, que em 1985 decidiu pela conservação do termo genérico Panthera.12
Subespécies[editar | editar código-fonte]
O leão demonstra grande variação morfológica, que é particularmente acentuada no tamanho, na cor e espessura da pelagem, na retenção das manchas juvenis e na juba, que pode variar na cor, densidade e distribuição entre e dentro das populações.13 A variação entre o número de subespécies descritas e aceitas para a espécie são grandes. Alguns taxonomistas aceitam apenas oito subespécies,14 15 16 17 enquanto outros reconhecem somente duas, uma africana e outra asiática.18 13 2 Wozencraft, no Mammal Species of the World, reconheceu onze subespécies.1 E alguns pesquisadores consideram a espécie como monotípica.19 20
As oito subespécies comumente reconhecidas são:
[Esconder]Subespécie Autoridade, ano Vernáculo Distribuição Notas taxonômicas Imagens
Panthera leo persica (Meyer, 1826) leão-asiático; leão-indiano; leão-persa Originalmente da Ásia Menor ao subcontinente indiano; península balcânica e Cáucaso; restrito ao noroeste da Índia, no estado do Gujarat Panthera leo persica Nuremberg Zoo.JPG
Panthera leo leo (Linnaeus, 1758) leão-da-barbária; leão-do-atlas Originalmente no norte da África, do Marrocos ao Egito; extinto na natureza Tête dOr 02.jpg
Panthera leo azandica (J.A.Allen, 1924) leão-do-nordeste-do-congo Região nordeste da República Democrática do Congo
Panthera leo bleyenberghi (Lönnberg, 1914) leão-do-katanga; leão-do-sudoeste-africano; leão-angolano Sudoeste da África, Namíbia, Botsuana, Angola, Katanga (República Democrática do Congo), Zâmbia e Zimbábue. P l Bleyenberghi 1.jpg
Panthera leo krugeri (Roberts, 1929) leão-do-transvaal; leão-do-sudeste-africano Região do Transvaal, na África do Sul, Moçambique, Zimbábue e Botsuana Inclui o Panthera leo verneyi (Roberts, 1945).16 African Lion Panthera leo krugeri Male and Female 2200px adjusted.jpg
Panthera leo melanochaita (C.E.H. Smith, 1858) leão-do-cabo Originalmente na região do Cabo, na África do Sul; possivelmente extinto Análise molecular não suporta o reconhecimento desta subespécie como distinta, considerando-a coespecífica com a krugeri.17 Entretanto, análise morfológica demonstra a distinção do leão-do-cabo.21 Cape Lion.jpg
Panthera leo nubica (de Blainville, 1843) leão-núbio; leão-do-leste-africano; leão-da áfrica-oriental; inclui leão-do-masai; leão-etíope; leão-abissínio; leão-da-somália África Oriental, da Etiópia e Quênia a Tanzânia e Moçambique Inclui o Panthera leo hollisteri (J.A. Allen, 1924), o Panthera leo massaica (Neumann, 1929) e o Panthera leo nyanzae (Heller, 1913)16 considerado por alguns como subespécies distintas.1 Inclui também o Panthera leo roosevelti (Heller, 1913) e o Panthera leo somaliensis (Noack, 1891).16 Lion in masai mara.jpg
Panthera leo senegalensis (J.N. von Meyer, 1826) leão-do-senegal; leão-da-áfrica-ocidental África Ocidental, do Senegal até a República Centro-Africana Inclui Panthera leo kamptzi (Matschie, 1900)16 considerado por alguns como uma subespécie distinta.1
As subespécie são diferenciadas pela aparência da juba, tamanho e distribuição geográfica. Como estas características são inconsistentes e altamente variáveis, a maioria dessas formas são questionáveis e, provavelmente, inválidas, além disso, muitas vezes as distinções foram baseadas em material de zoológicos de origem desconhecida, que poderiam ter tido características morfológicas "impressionantes, mas anormais".22
Enquanto o status do leão-asiático como subespécie é geralmente aceito, as relações sistemáticas entre as subespécies africanas não está completamente resolvida.[quem?] As variações mitocondriais do leão africano são modestas e suportam a teoria de que todas as populações possam ser agrupadas em uma única subespécie.18 13
Táxons fósseis[editar | editar código-fonte]
Crânio do Panthera leo spelaea
Crânio do Panthera leo spelaea
Crânio do Panthera leo atrox
Crânio do Panthera leo atrox
Várias formas pleistocênicas de leões foram descritas na Eurásia e América do Norte: Felis leo fossilis por Wilhelm von Reichenau em 1906 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Médio da Europa;23 Felis spelaea por Georg August Goldfuss em 1810 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Superior da Europa,24 e posteriormente encontrado por toda Eurásia; Felis atrox por Joseph Leidy em 1853 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Superior da América do Norte;25 e Panthera spelaea vereshchagini por Gennady Baryshnikov e Gennady Boeskorov em 2001 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Superior da Beríngia.26 Análise filogenética revela a ocorrência de apenas três clados distintos: o leão moderno, o leão-das-cavernas da Eurásia e Beríngia, e o leão-das-cavernas-americano, que forma uma população separada ao sul das geleiras pleistocênicas.27 O táxon vereschchagini se mostrou indistinguível do spelaea através da análise genética de DNA antigo, sendo considerado como sinônimo do leão-das-cavernas-europeu.27
As formas pleistocênicas são geralmente classificadas como sendo subespécies do leão moderno,28 29 entretanto, alguns zoologistas as consideram como espécies distintas com base nas características craniais e dentárias.30 31 Todas as formas pleistocênicas são referidas ao gênero Panthera, mas não há consenso quanto ao reconhecimento das formas como espécies distintas ou então como subespécies do Panthera leo.27 15 A análise morfológica comparativa, principalmente de caracteres dentários, das formas pleistocênicas e holocênicas resultaram no reconhecimento de duas linhagens evolucionárias básicas dentro de um único táxon específico: o grupo spelaea, contendo as formas fossilis, spelaea e atrox; e o grupo leo, com oito subespécies atuais.32 Análises moleculares baseadas no DNA mitocondrial demonstraram que o spelaea e leo podem ser considerados como clados irmãos,15 ou então que o spelaea e atrox seriam mais relacionados entre si e que constituiriam um clado irmão com o leo.27 A análise cladística com caracteres osteológicos e dentários indica que o atrox e possivelmente o spelaea não pertençam a linhagem do leão, representando grupos sucessivos do leão + leopardo.

Registro fóssil

O registro fóssil mais antigo atribuído ao Panthera leo provém da Garganta de Olduvai, na Tanzânia, e está datado do Pleistoceno Inferior (cerca de 1,5 milhões de anos).33 Um registro proveniente de Laetoli, na Tanzânia, e datado de 3,5 milhões de anos, era atribuído ao P. leo, entretanto, essa identificação é incerta, e outras interpretações demonstraram que os restos fósseis pertencem a uma espécie mais primitiva dentro do gênero Panthera.34 Alguns registros do Plio-Pleistoceno na África do Sul, encontrados nas cavernas em Kromdraai, Swartkrans e Sterkfontein, são atribuídos ao P. leo.16 Entretanto, o status taxonômico do material das cavernas de Sterkfontein é incerto, e os materiais de Kromdraai e Swartkrans aparentam ser de um animal mais robusto que o leão moderno.35
Acredita-se que o P. leo tenha evoluído na África entre 1 milhão e 800 000 anos atrás. Migrando para fora do continente africano durante o Pleistoceno Médio (800 - 100 kyr) para a Europa e Ásia, e posteriormente colonizando toda a região Holártica.36 O leão foi o mamífero terrestre de grande porte mais difundido durante o Pleistoceno Superior (100–10 kyr), com uma distribuição que incluia a África, a maior parte da Eurásia e a América do Norte.28 A presença na América do Sul, foi atribuída a restos fósseis encontrados no Peru assinalados ao Panthera atrox,37 entretanto, o material foi reexaminado e atribuído à Panthera onca.38 39
Na Europa, aparece no registro fóssil pela primeira vez a 700 000 anos atrás com a cronoespécie fossilis em Isérnia La Pineta, na Itália. A partir deste táxon deriva o chamado leão-das-cavernas (Panthera leo spelea/Panthera spelea), que aparece a cerca de 300 000 anos atrás.40 Na América do Norte o registro mais antigo data do estágio Sangamoniano.37 Os leões pleistocênicos foram extintos no norte da Eurásia e da América do Norte no final da última era glacial, a cerca de 10 000 anos atrás;15 podendo a extinção ser secundária as extinções pleistocênicas da megafauna.41
Distribuição geográfica e habitat[editar | editar código-fonte]



Na África, a savana com arborização escassa é o habitat preferencial da espécie.
A espécie originalmente estava distribuída por toda África subsaariana (exceto na densa floresta tropical) e do norte da África (acima do deserto do Saara) através do sudoeste asiático, a oeste até a Europa (península balcânica e Cáucaso) e a leste até a Índia.2
As evidências da presença da espécie na Eurásia não são totalmente confiáveis, especialmente durante o Holoceno Inferior e Médio (entre 9 600 e 3 500 anos atrás). Fragmentos ósseos encontrados na Espanha, Itália e Grécia são de difícil diagnóstico, podendo ser atribuídos tanto ao leão moderno quanto ao leão-das-cavernas. Já para o Holoceno Superior (entre 3 500 e 500 a,C,), alguns restos ósseos podem ser de animais cativos ou a sua datação pode ser vagamente atribuída ao período Neolítico limitando as interpretações.42
Registros indicam que a expansão da espécie na Europa tenha chegado até 45º-48ºN (Hungria, Bulgária e Ucrânia), tendo extinguido-se nestas localidades por volta de 3 000 a,C,. Os leões extinguiram-se no Peloponeso durante o final da era micênica (100 e 1 400 a,C,).42 Heródoto menciona que leões viviam nas planícies de Nestos, tendo atacado as caravanas de camelos do rei persa Xerxes I em sua marcha através da Trácia em 480 a,C, Já Aristóteles reportou que eles eram raros por volta de 300 a,C,.43 Sendo completamente extintos nas montanhas do norte da Grécia no primeiro século depois de Cristo.42 A população no Cáucaso sobreviveu até o século X, sendo considerado o último refúgio da espécie na Europa.44


Mapa mostrando as subespécies mais comumente aceitas nos últimos anos.
O leão foi erradicado da Palestina na Idade Média e da maior parte do resto da Ásia após a chegada das armas de fogo, facilmente disponíveis no século XVIII. Entre o final do século XIX e começo do século XX, ele se extinguiu no norte da África e no sudoeste asiático. No final do século XIX, o leão desapareceu da Turquia e da maior parte do norte da Índia,22 45 enquanto que a última aparição de um leão no Irã foi em 1941 (entre Shiraz e Jahrom, na província de Fars), embora o cadáver de uma leoa tenha sido encontrado nas margens do rio Karun, na província de Khūzestān em 1944.46
Até cerca de 1850, o leão estava distribuído no subcontinente indiano e era encontrado em Gujarat, Haryana, Madhya Pradesh, Punjab, Rajastão e Uttar Pradesh. No início da década de 1900, a população foi drasticamente reduzida e confinada no noroeste da Índia, na reserva de caça particular do nababo de Junagarh.16 A área foi transformada em parque nacional em 1965.
Na África, os leões podem ser encontrados em savanas com arborização escassa de Acacia que servem como áreas de descanso;47 na Índia, o habitat compreende uma mistura de savana arbustiva seca e floresta decídua seca.48 O leão tem uma larga tolerância para habitats, ausente somente na floresta tropical e no interior do deserto do Saara. A espécie pode ocorrer do nível do mar até regiões montanhosas, no leste da África pode ser encontrado até 3 600 metros, nos Monte Elgon, Quênia e Ruwenzori, e nas Montanhas Bale, na Etiópia, pode ser encontrado aos 4 200 metros.

Características

Ficha técnica10
Peso 150 - 250 (Machos)
80 - 120 (Fêmeas)
Comprimento
(média) 1,700 - 2,500 mm (Machos)
1,400 - 1750 mm (Fêmeas)
Cauda
(média) 900 - 1,050 mm (Machos)
700 - 1,000 mm (Fêmeas)
Altura
(média) 1,230 mm (Machos)
1,070 mm (Fêmeas)
Gestação 100 - 119 dias
Tamanho de ninhada 1 - 6
Desmame 6 - 7 meses
Maturidade sexual 3 - 4 anos (Machos)
3 - 4 anos (Fêmeas)
Longevidade até 30 anos (cativeiro)
O leão é o segundo maior felino depois do tigre, apresentando comprimento e peso menor, mas sendo mais alto na cernelha. Possui uma pelagem curta e a coloração é unicolor, variando do castanho claro ao cinza prateado e do vermelho amarelado ao marrom escuro.10 Não apresenta rosetas e os filhotes e juvenis apresentam manchas na pelagem.16 O ventre e as partes mediais dos membros são mais claras, e o tufo de pelos na ponta da cauda é preto. A juba é geralmente castanha, variando em tonalidades amareladas, avermelhadas ou tons mais escuros de marrom. Com a idade, a juba tende a ficar mais escura, podendo ser inteiramente preta.10 Tem a cabeça arredondada e curta, com a face larga e orelhas arredondadas, o pescoço é relativamente curto e o corpo musculoso e bem proporcional.
Leões tendem a variar em tamanho dependendo do seu ambiente e área de distribuição, resultando em uma grande variação de registros morfométricos. Os indivíduos da África Austral tendem a ser 5 por cento mais pesados do que os da África Oriental, em geral.50 O maior leão registrado, com quase 3,6 metros de comprimento total, foi um macho abatido perto Mucsso, no sul de Angola, em outubro de 1973.51 O mais pesado leão conhecido na natureza foi um “devorados de homens” abatido em 1936 nas cercanias de Hectorspruit, no leste da província do Transvaal, África do Sul, que pesava 313 kg.52 Outro leão nomeadamente descomunal do sexo masculino, foi abatido perto do Monte Quênia, e pesava 272 kg. Leões em cativeiro tendem a ser maiores do que os leões em estado selvagem, o mais pesado registrado era um macho no Zoológico de Colchester, na Inglaterra, em 1970, chamado Simba, que pesava 375 kg.53
Juba[editar | editar código-fonte]
Só o macho possui a juba como meio de se defender de predadores e de luta por território.

Leucismo

O leucismo é uma mutação rara que acomete principalmente animais da subespécie Panthera leo krugeri, causando uma despigmentação dos pelos, fazendo que esses animais sejam chamados popularmente de leões brancos. Esses indivíduos leucísticos podem ser encontrados em algumas reservas na África do Sul em estado natural e em zoológicos ao redor do mundo. O leucismo é causado por um gene recessivo e mantém a coloração dos olhos e pele normais, diferindo assim do albinismo.[quem?]
A confirmação da existência de leões brancos só veio no final do século XX. Durante séculos, acreditava-se que o leão branco era uma lenda fictícia circulando na África do Sul, onde é dito que a pelagem branca representa a bondade presente em todas as criaturas. A primeira aparição ocorreu no início de 1900 e continuou sendo incomum por quase 50 anos, até que em 1975, Chris McBride descobriu uma ninhada de filhotes brancos na Reserva Privada de Caça Timbavati.

Ecologia e comportamento

Esses grandes felinos vivem em bandos de 5 a 40 indivíduos, sendo os únicos felinos de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas: as fêmeas são encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável pela demarcação do território e pela defesa do grupo de animais maiores ou mais numerosos (contra eventuais ataques de hienas, búfalos, elefantes e outros leões machos).
São exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilogramas. Como todos os felinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam tácticas de emboscada e de ação em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar. Para sobreviver, um leão necessita ingerir, diariamente, cerca de 5 quilos de carne, no mínimo, mas caso tenha a oportunidade, consegue comer até 30 quilos de carne numa só refeição. Isto acontece porque nem sempre os leões são bem sucedidos, e quando o são, aproveitam toda a carne disponível para não precisarem voltar a caçar tão cedo.


Vista comparativa entre um ser humano e um leão, 1860.
Apesar do fato das fêmeas efetuarem a maior parte da caça, os machos são igualmente capazes. Dois fatores os impedem de caçar tantas vezes quanto as fêmeas: o principal é o seu tamanho, que os tornam muito fortes, porém menos ágeis e maiores gastadores de energia.
As fêmeas são sociais e caçam de forma cooperativa, enquanto os machos são solitários e gastam boa parte de sua energia patrulhando um extenso território, mas tanto machos como fêmeas passam de 16 a 20 horas diárias em repouso, num regime de economia de energias, uma vez que seu índice de sucesso em caças é de apenas 30%.
As fêmeas precisam de um tempo extra para caçar, porque os machos não cuidam dos filhotes. As leoas formam bandos de dois a dezoito animais da mesma família, o que as caracteriza como o único felino realmente social. Apesar de a caça em grupo ser mais eficiente do que a caça individual, sua eficácia não é tão compensadora, já que, em grupo, é preciso obter mais alimento para nutrir a todos. É mais provável que a socialização das fêmeas vise proteger os filhotes contra os machos.

Comunicação

Quando em repouso, a socialização do leão ocorre através de uma série de comportamentos e os movimentos expressivos do animal são altamente desenvolvidos. Os mais comuns são gestos táteis de atrito das cabeças e lambedura,54 , que foram comparados com a catação em primatas.55 A fricção de cabeça – afocinhar a testa, o focinho ou o pescoço contra outro animal – parece ser uma forma de saudação, como é visto muitas vezes depois que um animal retorna para junto dos outros, ou depois de uma luta ou confronto.56 Os machos tendem a se esfregar uns nos outros, enquanto filhotes e fêmeas esfregam-se apenas em fêmeas.57 A lambedura social ocorre muitas vezes em conjunto com a fricção de cabeça; geralmente é mútua e o receptor parece expressar uma expressão prazerosa. A cabeça e o pescoço são as partes mais comumente lambidas, o que pode ter surgido como uma utilidade, já que um leão não consegue lamber estas áreas individualmente.58
Os leões têm uma variedade de expressões faciais e posturas corporais que servem como gestos visuais.59 O repertório de vocalizações também é grande, variações na intensidade e altura, em vez de sinais discretos, parecem essenciais para a comunicação. Os sons do leão incluem rosnado, sibilação, rugido, latido rosnado, tossidela e miado. Os leões tendem a rugir de uma forma muito característica, começando com um longo rugido pouco profundo que avança em um série de outros mais curtos.60 Eles rugem na maioria das vezes durante a noite, o som, que pode ser ouvido a uma distância de 8 km, é usado para anunciar a presença do animal.61 Outras funções do rugido incluem aviso e defesa do território62 e como uma forma de comunicação para coordenar a caçada.

Dieta e hábitos alimentares


O gnu é a principal presa na dieta do leão na África.
O leão pode se alimentar de qualquer coisa que consiga apanhar, mas sua dieta consiste principalmente de animais pesando entre 50 e 300 quilogramas.10 As presas do leão-asiático são geralmente menores que as do africano.16 Entre as espécies africanas mais significativas estão a impala (Aepyceros melampus), gnu (Connochaetes taurinus), outros antílopes (Gazella spp.; Damaliscus spp.; Eudorcas spp.; Oryx spp.), girafa (Giraffa camelopardalis), búfalo (Syncerus caffer), zebra (Equus burchellii) e facóquero (Phacochoerus africanus).10 O chital (Axis axis) consiste na principal presa dos leões-asiáticos, que também pode se alimentar de outras espécies de cervos, como o sambar (Rusa unicolor).16 Outras presas incluem o javali (Sus scrofa), antílope-de-quatro-cornos (Tetracerus quadricornis), nilgó (Boselaphus tragocamelus), chinkara (Gazella bennetti), Lepus nigricollis, porco-espinho-indiano (Hystrix indica), langur-comum (Semnopithecus entellus) e o pavão (Pavo cristatus).64
A grande maioria das espécies são caçadas com base na disponibilidade das mesmas. Mas alguns fatores afetam a vulnerabilidade da presa como a abundância, tamanho, distribuição espacial e temporal, defesas e táticas anti-predação; e entre os fatores ambientais que influenciam no sucesso das caçadas estão a cobertura vegetal, hora do dia, presença da lua e aspecto do terreno.65 Um estudo amplo, com 48 localidades geográficas distintas na África, demonstrou que gnus, búfalos-do-cabo, gemsboks, girafas e a zebras-comuns são as presas mais consumidas.65 Na Ásia, um estudo revelou que o Axis axis representa cerca de 80% da dieta da subespécie.64 Animais que não são hábeis em capturar presas maiores podem se alimentar de aves, roedores, peixes, anfíbios, répteis e ovos de avestruzes. Leões também ingerem ativamente carcaças, disputando diretamente essa fonte de alimento com hienas e abutres.66 Hipopótamos, rinocerontes, e elefantes são geralmente ignorados apesar de haver registros de ataques de leões a estes animais.


Fêmeas derrubando um búfalo-do-cabo no Serengeti.
Os leões são animais possantes que normalmente caçam em grupos coordenados, cercando a presa escolhida no ataque. Contudo, a espécie não possui uma resistência particularmente elevada. Isto pode justificar-se pelo pequeno tamanho do coração que nas fêmeas representa apenas 0,57% do seu peso corporal, enquanto que nos machos ronda aproximadamente os 0,45%. Comparativamente, o coração de uma hiena representa um peso aproximado de 1% de seu corpo.67 Assim, a velocidade máxima destes felinos é alcançada a exíguas distâncias e em curtos períodos de tempo,68 isto origina a que o seu ataque a uma presa seja efectuado nas respectivas proximidades ou à noite.69 Geralmente a investida dos leões contra a presa é consumada a uma distância de cerca de 30 metros ou menos. São as fêmeas que frequentemente caçam para o grupo, uma vez mais agressivas do que os machos por natureza, enquanto que os machos, observam a caçada eventualmente assistindo as crias do bando. O ataque é rápido e veloz, tentando alcançar a vítima numa precipitada e eficaz investida final. A morte da presa é conseguida por estrangulamento,70 que leva normalmente à asfixia ou isquemia cerebral (o que resulta em hipoxemia ou hipoxia). A presa é também morta quando o leão obstruí a boca e as narinas do animal com as suas mandíbulas (o que também pode levar à asfixia). Porém, em casos de ataques a presas de pequeno porte, o leão pode facilmente matar com um golpe desferido com a pata.

Reprodução

A espécie não apresenta uma estação reprodutiva definida e pode se reproduzir a qualquer época do ano, sofrendo interferência do clima e da disponibilidade de alimento.16 Geralmente a fêmea se reproduz a cada dois anos e de preferência na estação das chuvas.A fêmea é poliéstrica, podendo entrar em estro em resposta à perda da ninhada por infanticídio ou em conjunto com outras fêmeas do bando. O estro dura entre 4 a 7 dias e possui um intervalo de poucos dias até um ano.16
Híbridos[editar | editar código-fonte]



Casal de "ligers" no Everland Amusement Park, Coreia do Sul.
O cruzamento de leões com tigres (especialmente as subespécies siberiana e de bengala) para a criação de híbridos, chamados de "ligers" e "tiglons" (ou "tigons"), é relativamente comum.71 Eles também foram cruzados com leopardos para produzir "leopons",72 e com onças-pintadas para a produção de "jaglions".[quem?] O marozi é supostamente um leão manchado ou um "leopon" natural,[quem?] enquanto o leão-manchado-congolês é um complexo híbrido leão-jaguar-leopardo, mais corretamente denominado de "lijagulep".[quem?] Tais híbridos já foram comumente criados em zoológicos, mas agora essa prática é desencorajada devido à ênfase na conservação de espécies e subespécies. Híbridos são ainda criados em “menageries” privadas e em jardins zoológicos na China e Índia.[quem?]
Conservação[editar | editar código-fonte]



O leão-asiático ocorre em uma única e isolada população no estado do Gujarat, Índia.
O leão está classificado como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), enquanto a subespécie asiática é considerada "em perigo".2 Na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção apenas a população asiática é listada no "Apêndice I".73
As maiores populações da espécie estão na África Oriental e Meridional, e seus números estão decrescendo, com uma taxa estimada de 30-50% de queda nas últimas duas décadas.2 As estimativas populacionais para os leões africanos variava entre 16 500 e 47 000 animais na natureza em 2002-2004,74 75 uma queda quando comparada com os números do início da década de 1990 quando estimativas apontavam entre 30 000 e 100 000 indivíduos.2 O leão-asiático ocorre em uma única população na floresta de Gir e seu número foi estimado em 359 animais em 2005.2 Em 2007 foi reportado a morte de 34 leões devido à caça, eletrocussão, atropelamento e outras causas, mesmo assim, a população é considerada estável.2
Desde a antiguidade o leão vem sofrendo extinções territoriais: Europa Ocidental (ano 1), Europa Oriental (ano 100), Cáucaso (século X), Palestina (século XII), Líbia (1700), Egito (década de 1790), Paquistão (1810), Turquia (1870), Tunísia e Síria (1891), Argélia (1893), Iraque (1918), Marrocos (1922), Irã (1942), dentre outras. Ainda no final do século XIX estava quase extinto da Índia.
Uma série de fatores se acumulam para ameaçar a continuidade da existência dos leões: seu número populacional reduzido, a constante redução de seus territórios e a caça indiscriminada são os principais. No continente africano, o mais grave fator a contribuir à sua extinção tem sido o abate retaliativo dos seres humanos: uma ampla cultura de gado favorece ataques ocasionais dos leões aos animais dos fazendeiros, que os perseguem e matam quando isso acontece. A caça, tanto ilegal como legal (pois é permitida em vários países do continente africano) também tem sido fator muito grave: por viver em grandes bandos e em áreas abertas, é mais fácil de ser caçado do que tigres e leopardos, pois sendo estes de mais difícil localização, torna-se o leão o maior alvo da caça indiscriminada.
Em 2012, um estudo revelou que a população de leões em África está reduzida a 32 mil animais, uma quebra brutal face aos 100 mil que existiam há 50 anos. Os leões que deambulam pelas savanas de África perderam até 75% do seu habitat nos últimos 50 anos, na sequência do aumento da densidade populacional nestes territórios. A redução foi mais pronunciada na África Ocidental, em países como Guiné-Bissau, Nigéria, Mali, Costa do Marfim, Senegal ou Burkina Faso. Nos últimos anos, a ocupação por populações humanas de territórios reconhecidos como tradicionais habitats de leões provocou a diminuição do número destes animais, bem como fragmentou os clãs existentes. Apenas nove países registam actualmente a presença de pelo menos mil leões, enquanto a Tanzânia detém mais de 40% da população global de leões presente no continente africano76 .

Cativeiro

Leões fazem parte de um grupo de animais exóticos que são a cerne das exibições de zoológicos desde o final do século XVIII; membros deste grupo são invariavelmente grandes vertebrados e incluem elefantes, rinocerontes, hipopótamos, grandes primatas e outros grandes felinos.77 Embora muitos zoológicos modernos sejam mais seletivos a cerca de suas exibições,78 há cerca de 1 000 leões africanos e 100 asiáticos em zoológicos e parques da vida selvagem ao redor do mundo.79 O leão é considerado uma espécie embaixadora e é mantido para fins de turismo, educação e conservação.79
Ataques contra humanos[editar | editar código-fonte]


Devoradores de homens do Tsavo taxidermizados em exposição no Field Museum of Natural History, em Chicago.
Enquanto um leão faminto provavelmente irá atacar um humano que esteja próximo, normalmente os leões preferem ficar longe do homem. O mais famoso caso de leões devoradores de homens foi o ocorrido em Tsavo, no Quênia, em dezembro de 1898. Dois machos Manelless de cerca de 3 m de comprimento foram responsáveis por mais de 140 mortes em menos de um mês. Os leões entravam nas cabanas dos moradores, que eram mortos e arrastados até à caverna onde os leões viviam, tranformando a vida em um perfeito estado de horror. Segundo o Coronel John Patterson, o mais atormentador era que os leões eram extremamente inteligentes, já que as suas formas de atacar e de se esquivar das armadilhas eram coordenadas e perfeitamente estratégicas e eficazes, de forma diferente de qualquer outro animal. Os moradores da região alegavam que os leões eram na verdade espíritos de dois chefes indígenas que eram contra a construção da ferrovia, e por isso atacavam a região da ferrovia na forma de leões. As mortes só cessaram quando Patterson conseguiu matar os leões. O primeiro, na noite de 9 de dezembro de 1889, e o segundo na manhã de 29 de dezembro, quase tendo sido devorado na segunda caçada. O feito foi retratado no livro The Man-Eaters of Tsavo, da autoria de John Patterson e no filme A Sombra e a Escuridão, de Stephen Hopkins. Houve outros casos de ataques a humanos, como os Leões de Merfuwe. Em ambos os casos, os caçadores que encararam os leões escreveram livros detalhando a "trajetória" dos leões como devoradores de homens. No folclore africano, leões devoradores de homens são considerados demônios.
Há também ataques ocorridos fora do meio ambiente natural do animal, como a Tragédia do Circo Vostok, no Brasil, no qual leões famintos atacaram e mataram uma criança.

Aspectos culturais




Leão em um painel decorativo do palácio de Dario I durante o império persa (550–330 BC).


O portal do leão de Micenas (detalhe)— duas leoas no flanco da coluna central, c. 1300 BC


Detalhe do estilo Karamon de Nishi Hongan-ji em Kyoto; período Momoyama; National Treasure.
O leão tem sido um ícone para a humanidade por milhares de anos, aparecendo em culturas de toda a Europa, Ásia e África. Apesar de incidentes de ataques a seres humanos, os leões têm tido uma representação positiva na cultura, representando tanto força como nobreza. Uma descrição comum é a sua representação como "rei da selva" ou "rei dos animais", daí, o leão tem sido um símbolo popular da realeza e imponência,80 bem como um símbolo de bravura; que é destaque em vários fábulas do século VI a.C. do grego Esopo.81
Representações de leões datam desde o início do Paleolítico Superior. A cabeça de leão da escultura de marfim da caverna de Vogelherd nos Alpes da Suábia, no sudoeste da Alemanha, pertencente a cultura aurignacense, foi datada inicialmente com 32 000 anos,15 mas uma datação mais apurada revelou ser mais antiga, com cerca de 40 000 anos.82 Pinturas rupestres paleolíticas de dois leões, retratados se acasalando, da "câmara dos felinos" das cavernas de Lascaux foram datadas em 15 000 anos de idade. Leões-da-caverna também estão representados na caverna de Chauvet, descoberta em 1994; e que foi datado em 32 000 anos de idade,83 embora possa ser da mesma idade ou mais jovem que as de Lascaux.84
O Antigo Egito venerava a leoa (o caçador feroz) como sua divindade de guerra e entre os deuses do panteão egípcio vários possuem uma representação felina, Bastet, Mafdet, Menhit, Pakhet, Sekhmet, Tefnut e Esfinge.80 O leão da Nemeia foi simbólico na Grécia Antiga e em Roma, representado como a constelação e o signo do zodíaco Leo, e descrito na mitologia, onde sua pele foi usada pelo herói Hércules.85 O leão foi um símbolo de destaque na antiga Mesopotâmia (da Suméria até os tempos da Assíria e Babilônia), onde foi fortemente associado com a realeza.86 O clássico motivo leão babilônio, encontrado na forma de estátua, escultura ou pintura nas paredes, é muitas vezes referido como o "leão de passos largos da da Babilônia". É na Babilônia que o bíblico Daniel é dito ter sido lançado na cova dos leões.87
No textos purânicos do Hinduísmo, Narasimha ("homem-leão"), a encarnação ou (avatar) de Vishnu, metade leão, metade homem, é adorado por seus devotos e salvou o devoto filho Prahlada de seu pai, o malévolo rei demônio Hiranyakasipu;88 Vishnu assume a forma metade l~eao/metade humana, no Narasimha, tendo o dorso e parte inferior humanas e com a cabeça e garras de leão.89 Singh é um antigo nome védico que significa "leão", que remonta há mais de 2000 anos na Índia antiga. Ele foi originalmente usado apenas por Rajputs uma casta militar (hindu Kshatriya) na Índia. Após o nascimento da fraternidade Khalsa, em 1699, os Sikhs também adotaram o nome "Singh", devido aos desejos de Guru Gobind Singh. Junto com milhões de hindus Rajputs de hoje, também é usado por mais de 20 milhões Sikhs em todo o mundo.90 Encontrado em numerosas bandeiras e brasões em toda a Ásia e Europa, o leão também está representado no Emblema Nacional da Índia.91 O leão é um símbolo para os cingaleses,92 a maioria étnica do Sri Lanka, o termo indo-ariano Sinhala, significa "povo leão" ou "povo com sangue de leão", enquanto um leão empunhando uma espada é a figura central da bandeira nacional do Sri Lanka.93
O leão é um motivo comum na arte chinesa. Ele foi usado pela primeira vez durante o final do período das Primaveras e Outonos (século V ou VI a.C.), e tornou-se muito mais popular durante a dinastia Han (206 BC – AD 220), quando os "leões guardiães imperiais" começaram a ser colocados na frente dos palácios imperiais para proteção. Um vez que os leões não são nativos da China, as descrições iniciais eram um tanto irrealistas, após a introdução da arte budista na China na dinastia Tang (depois do século VI d.C.), os leões foram representados geralmente sem asas, seus corpos se tornaram mais grossos e curtos, e suas jubas mais encaracoladas.94 O dança do leão é uma forma de dança tradicional na cultura chinesa em que os artistas imitam os movimentos de um leão trajados em fantasias de leão, muitas vezes com acompanhamento musical de pratos, tambores e gongos. Eles são realizados no Ano Novo chinês, no Festival da Lua de Agosto e em outras ocasiões de comemoração para a boa sorte.


Museo d'arte antica no Castelo Sforza em Milão, Itália.
"Leão" foi usado como apelido por vários governantes guerreiros medievais com uma reputação de bravura, como o rei inglês Ricardo Coração de Leão, 80 Henry, o Leão (em alemão: Heinrich der Löwe), duque da Saxônia e Robert III de Flandres apelidado de "o leão da Flandres", um grande ícone nacional flamengo até o presente. Leões são frequentemente descritos em brasões, ou como um dispositivo em escudos, ou como partidários (a leoa muito mais infreqüente.).  A linguagem formal de heráldica, chamada blazon, emprega termos franceses para descrever as imagens com precisão. Tais descrições especificam se os leões ou outras criaturas estam "erampant" ou "passant", que mostra se eles estaão empinandos ou agachados. O leão é usado como um símbolo de equipes desportivas, de associações de equipes nacionais de futebol, como da Inglaterra, Escócia e Singapura aos clubes famosos como o Detroit Lions do NFL,98 Chelsea99 e Aston Villa da liga britânica, até clubes menores ao redor do mundo.
Leões continuam a figurar na literatura moderna, do messiânico Aslan em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa e livros seguintes da série As Crônicas de Nárnia escrita por C. S. Lewis, ao Leão Covarde em O Mágico de Oz.  O advento de imagens em movimento viu a contínua presença do simbólico leão, um dos leões mais icônico e amplamente reconhecido é Leo o Leão, que tem sido o mascote para os estúdios Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) desde a década de 1920. Na década de 1960, surgiu a mais famosa leoa, o animal queniano Elsa, no filme Born Free, baseado no best-seller internacional de mesmo título.1 O papel do leão como rei dos animais tem sido utilizado em desenhos animados, da década de 1950 com o mangá que deu origem à primeira série japonesa de animação colorida na TV, '’Kimba, o Leão Branco, leão Leonardo da King Leonardo and his Short Subjectss, ambos da década de 1960, até o filme de animação, de 1994, da Walt Disney '’o Rei Leão, que também contou com a canção popular "The Lion Sleeps Tonight" em sua trilha sonora.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o

Lagosta


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem: Decapoda
Subordem: Palinura
Famílias
Palinuridae
Scyllaridae
Polychelidae
Synaxidae

Lagosta é o nome genérico dado aos crustáceos decápodes marinhos da subordem Palinura, caracterizados por terem as antenas do segundo par muito longas e os urópodes em forma de leque. Podem atingir tamanhos grandes (mais de um kg) e têm uma grande importância económica, uma vez que são considerados alimentos de luxo.
As lagostas vivem em todos os mares inter-tropicais, desde as rochas costeiras, até grandes profundidades. Nos arrecifes, os pescadores entram no mar à noite e na maré baixa com uma luz forte tipo farol de carro ligado a uma de suas baterias, capaz de deixá-las imóveis para capturá-las.
Quando a pesca é feita com maior frequência, é mais difícil encontrá-las, pois as poucas que restam ficam dentro de buracos nestas formações rochosas ou até por debaixo delas.
O seu revestimento é de quitina.
Durante o período de reprodução a pesca de lagosta é proibida no Brasil.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lagosta

Lagartos

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Sauria
Famílias



Onde vivem os lagartos

Os lagartos são animais de sangue frio. Por isso, a maioria deles procura lugares quentes para viver. Muitas espécies habitam regiões tropicais úmidas ou desertos secos. Os lagartos vivem debaixo da terra, sobre o chão ou em árvores e plantas. Algumas espécies passam parte do tempo na água.

Características físicas

Os lagartos variam mais de tamanho e de forma que qualquer outro grupo de répteis. Alguns medem apenas alguns centímetros. Mas o maior lagarto de todos, o dragão-de-komodo, pode chegar a 3 metros de comprimento. A maioria dos lagartos possui quatro pernas fortes, mas alguns não têm pernas. Aí, ficam parecidos com cobras e frequentemente são confundidos com elas. Só que eles têm pálpebras e aberturas auriculares, isto é, orelhas. Geralmente também têm cauda longa.
A maioria dos lagartos tem escamas secas cobrindo o corpo. As escamas são pequenas placas lisas ou rugosas, com frequência marrons, verdes ou cinzentas.
Muitos lagartos possuem características singulares. Alguns têm chifres ou espinhos. Outros têm uma placa óssea em volta do pescoço. Essas características os ajudam a amedrontar seus inimigos e a mantê-los a distância. Algumas espécies possuem pregas de pele adicional nas laterais do corpo; quando as abrem, elas parecem asas, e esses lagartos conseguem planar de uma árvore para outra.
Dois tipos de lagartos são venenosos: o monstro-de-gila, que é muito vistoso e vive no sudoeste dos Estados Unidos, e o lagarto-de-contas, do México. O veneno deles é forte o suficiente para matar uma pessoa.

Comportamento

A maioria dos lagartos é ativa durante o dia e repousa à noite. As lagartixas, porém, geralmente são ativas do anoitecer até o raiar do dia. Os diferentes tipos de lagarto se locomovem de maneiras diversas. A maioria corre sobre quatro pernas, mas alguns correm mais velozmente sobre as patas traseiras, apenas levantando a parte da frente do corpo. Os lagartos sem pernas se locomovem do mesmo modo que as serpentes.
Muitos lagartos conseguem mudar sua coloração escura e discreta por uma cor mais viva e forte. Fazem isso quando tentam atrair um lagarto do sexo oposto ou assustar outro animal. Para alguns lagartos, a mudança de cor é um meio de comunicar-se com outros lagartos, faz parte de sua linguagem. A temperatura e a luz também afetam as mudanças de cor.
Os lagartos passam boa parte do tempo procurando alimento. A maioria deles se alimenta de insetos, mas alguns comem sementes e plantas. Os lagartos podem escavar a terra em busca de alimento, mas também podem aguardar sua presa se aproximar e então avançar de repente para agarrá-la.
A maioria dos lagartos foge de seus inimigos. Mas às vezes é impossível evitar um deles. Quando isso acontece, ele se infla de ar e fica ereto. Isso faz o lagarto parecer maior e mais assustador.
Muitos lagartos usam a cauda para escapar de seus inimigos. Ela se desprende do corpo quando é tocada e então fica se retorcendo no chão. A cauda em movimento distrai a atenção do inimigo e, enquanto isso, o lagarto escapa. Geralmente uma cauda nova se desenvolve no lugar da que caiu.

Reprodução

A maioria dos lagartos se reproduz botando ovos. As fêmeas da maioria das espécies botam vários ovos de uma vez, mas as de alguns tipos de lagartos põem apenas um ou dois ovos. A casca deles é resistente, lembrando couro. Os lagartos costumam enterrá-los ou escondê-los debaixo de folhas. Em algumas poucas espécies, as fêmeas ficam vigiando os ovos até eles eclodirem, mas a maioria dos lagartos abandona-os depois de botá-los. Alguns poucos tipos de lagartos dão à luz filhotes vivos, em vez de botar ovos.

Os lagartos e os seres humanos

Em algumas partes do mundo, as pessoas comem lagartos grandes, como iguanas, ou, em caso de necessidade, até espécies menores, como os calangos. Muitos lagartos pequenos são úteis às pessoas porque se alimentam de insetos que são pragas.
As atividades humanas vêm ameaçando a sobrevivência de algumas espécies de lagarto. A derrubada de árvores para criar espaço para construções destruiu o habitat de alguns lagartos. Outro fator que reduz seu número é a captura e a venda de lagartos para servir de animais de estimação. O grande dragão-de-komodo da Indonésia, por exemplo, foi quase exterminado; hoje ele é protegido por lei.

Taxonomia


Lagarto em destaque.
Infraordem Iguania
Família Corytophanidae - basiliscos
Família Iguanidae - iguanas
Família Phrynosomatidae
Família Polychrotidae
Família Leiosauridae
Família Tropiduridae
Família Liolaemidae
Família Leiocephalidae
Família Crotaphytidae
Família Opluridae
Família Hoplocercidae
Família Agamidae
Família Chamaeleonidae - camaleões
Infraordem Gekkota
Família Gekkonidae - geckos ou lagartixas
Família Pygopodidae
Família Dibamidae
Infraordem Scincomorpha
Família Scincidae - scincos
Família Cordylidae
Família Gerrhosauridae
Família Xantusiidae
Família Lacertidae
Família Teiidae
Família Gymnophthalmidae
Infraordem Diploglossa
Família Anguidae
Família Anniellidae
Família Xenosauridae
Infraordem Platynota
Família Varanidae - lagartos varanos e monitores
Família Lanthanotidae
Família Helodermatidae - monstro-de-gila
Família Mosasauridae - mosassauros (extintos)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lagartos

Lagarta


Na linguagem vulgar, chama-se lagarta ao primeiro estágio larval dos insetos da ordem dos Lepidoptera. Têm o aspecto de vermes, por vezes segmentados e com os rudimentos dos três pares de patas característicos dos adultos. O estado seguinte chama-se pupa e geralmente forma-se dentro dum casulo.
Geralmente, as lagartas alimentam-se vorazmente e podem atingir tamanhos de mais de 10 cm, embora o inseto adulto raramente chegue a essas dimensões. Algumas alimentam-se de folhas de plantas e podem constituir uma praga nas culturas e jardins. Outras desenvolvem-se dentro de frutos em maturação – a fêmea coloca os ovos dentro do ovário da flor e a larva alimenta-se do pericarpo ou mesmo da semente. Noutros casos, os ovos podem ser colocados por baixo da pele dum animal vivo e as lagartas parasitam-no. As lagartas das moscas alimentam-se de animais mortos ou de dejetos – são detritívoras.
Há no Brasil lagartas, denominadas taturanas assassinas, cujo veneno pode levar à morte.
No entanto, nem todas as lagartas são prejudiciais – quer ao homem, quer aos ecossistemas. O bicho-da-seda, por exemplo, é a larva que, ao passar a pupa, constrói o seu casulo com seda. Muitas lagartas fazem parte da alimentação de vários povos.
À medida que cresce, a lagarta muda de pele algumas vezes. O período entre duas mudas é chamado ínstar. A lagarta deixa de se alimentar no último ínstar, esvazia o estômago, fixa-se e sofre a última muda, da qual surge a pupa ou crisálida
Por se moverem de forma semelhante, chamam-se lagartas às cintas metálicas (ou "esteiras") que unem as rodas dos veículos que requerem alta capacidade de tração, como por exemplo os tratores utilizados na construção de estradas e terraplenagem, certos veículos militares como os tanques, etc. Outra origem deste termo lagarta estaria relacionada à Caterpillar, empresa americana especializada em maquinário pesado utilizado na construção civil e mineração (Em inglês, Caterpillar significa lagarta).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lagarta

Kouprey



Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Bovinae
Género: Bos
Espécie: B. sauveli
Nome binomial
Bos sauveli
Urbain de 1937

Distribuição geográfica
Sinônimos
Bibos sauveli (Urbain, 1937)
Novibos sauveli (Coolidge, 1940)
A kouprey (Bos sauveli, do Khmer: គោព្រៃ, Khmer Pronúncia: [ko ː prɨj], "boi selvagem", também conhecido como kouproh, "boi cinza"), é um selvagem, espécie bovina que habitam a floresta encontrada principalmente no norte do Camboja, mas também que se acredita existir no sul do Laos, Vietnã ocidental e oriental da Tailândia. Tornou-se conhecido por zoólogos em 1937.

Descrição 

Koupreys se acredita ser um parente próximo a ambos o auroque ea gaur. Uma grande ungulados, o Kouprey pode se aproximar tamanhos semelhantes ao búfalo de água asiático selvagem. Estes bovids medir 2.1 a 2.3 m (6,9-7,5 pés) ao longo da cabeça e do corpo, sem contar com uma cauda de 1 m (3,3 pés), e ficar 1,7-1,9 m (5,6-6,2 pés) de altura no ombro. Seu peso é declaradamente 680-910 kg (1.500 a £ 2.010).  relatos não confirmados de massa corporal até 1.700 kg (3.700 lb) do Vietnã são consideradas duvidosas, uma vez que excedem em muito outros pesos registrados para as espécies.
Kouprey tem corpos altos, mas estreitos, pernas longas e costas corcundas. Eles podem ser cinza, marrom escuro ou preto. Os chifres do feminino são em forma de lira com espirais ascendentes antílope-like. Os chifres do macho são largas e arco para a frente e para cima, e eles começam a se desgastar nas pontas em cerca de três anos de idade. Ambos os sexos têm entalhado narinas e caudas longas.

Habitat e Distribuição 

Distribuição histórica da espécie incluída Camboja, sul do Laos, no sudeste da Tailândia, e Vietnã Ocidental. Eles estão agora pensado para ser extinto em todas as áreas fora do Camboja. Kouprey vivem em florestas, colinas parcialmente baixos, onde comem principalmente gramíneas. Seu habitat preferido é floresta aberta e savanas, muitas vezes perto de florestas de monção de espessura. Eles são diurnos, comer ao ar livre à noite e sob a cobertura florestal durante o dia. Eles costumam viajar até 15 km em uma noite.
Eles vivem em manadas de até 20 e geralmente são liderados por uma única fêmea. Estes rebanhos geralmente consistem de apenas vacas e bezerros, mas também os touros durante a estação seca. Homens mais velhos formam rebanhos bacharel. Muitos rebanhos são conhecidos por quebrar e voltar como eles viajam e também foram encontrados para ser misturado com rebanhos de banteng ou búfalo selvagem.

Morrer 

Kouprey pastam em gramas, incluindo o bambu, ploong e Koom. Eles também gastam muito tempo em torno de salinas e furos de água.

Estado 

Não são estimados em menos de 50 kouprey esquerda no mundo. Existe alguma especulação sobre se ou não eles já estão extintos. Esses números baixos são atribuídos a caça descontrolada por moradores e soldados para a carne, chifres e crânios para uso na medicina tradicional chinesa, em conjunto com doenças introduzidas a partir de gado e perda de habitat devido à agricultura e exploração madeireira atividade. Além disso, animais domésticos na área poderia ter introduzido a doença na população.

Os esforços de conservação em curso 

Kouprey estão legalmente protegidas em todos os estados alcance e pode estar presente em algumas áreas protegidas. Príncipe Sihanouk designou como o animal nacional do Camboja na década de 1960, em parte devido à sua mística. Grandes levantamentos de mamíferos continuam a ter lugar no Camboja, na esperança de reencontrar vivo Kouprey.
Pesquisas têm sido realizadas em escala histórica do Kouprey tão recentemente quanto 2011. Essas pesquisas foram feitas para determinar as regiões dentro de seu alcance, com a maior probabilidade de persistência da Kouprey. Esta baseia-se no tipo de habitat e de esforço de avaliação até à data.
Em 1988, um Workshop Internacional sobre Conservação Kouprey foi realizada na Universidade de Hanói. Este workshop trabalhou para as agências governamentais responsáveis ​​e doadores interessados ​​para acordar um Plano de Acção viável e realista para salvar o Kouprey.
No entanto, não kouprey foram avistados desde 1988, e durante a última década, várias pesquisas para o animal provaram infrutíferos. O relatório da IUCN 2008 lista o kouprey como criticamente em perigo (possivelmente extinta).
Não há população cativa. A única pessoa em um zoológico ocidental foi enviado para o Jardim Zoológico de Vincennes em Paris, em 1937, que era o indivíduo designado como o holótipo por Urbain. Ele morreu no início da II Guerra Mundial.

Relação com outras espécies 

Uma pesquisa publicada pela Universidade de Northwestern, em Journal of Zoology, em Londres indicou uma comparação de seqüências mitocondriais mostrou a kouprey pode ser um híbrido entre um zebu e um banteng. No entanto, os autores deste estudo rescindiram a sua conclusão, e por um crânio fossilizado foi encontrado que data do final do Pleistoceno ou época Holoceno inicial, concluíram o kouprey não é um híbrido. Análise genética mais recente apoiou esta posição.

Javali



Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Suidae
Género: Sus
Espécie: S. scrofa
Nome binomial
Sus scrofa
Linnaeus, 1758
Sus scrofa, conhecido popularmente como javali (do árabe djabali, significando porco montanhês), javardo, porco-bravo e porco-montês (as fêmeas são conhecidas como javalina e gironda)2 , é um mamífero artiodáctilo, da família Suidae, de médio porte e corpo robusto. É a mais conhecida e a principal das espécies de porcos selvagens.
Tem ampla distribuição geográfica, sendo nativo da Europa, Ásia e Norte da África. Em tempos recentes, foi introduzido nas Américas e na Oceania.
É o antepassado a partir do qual evoluiu o actual porco doméstico (Sus domesticus ou Sus scrofa domesticus).
Características físicas

Os javalis são animais de grandes dimensões, podendo os machos pesar entre 130 e 250 kg e as fêmeas entre 80 e 130 kg. Medem entre 125 e 180 cm de comprimento e podem alcançar uma altura no garrote de 100 cm. Os machos são consideravelmente maiores que as fêmeas, além de terem dentes caninos maiores. Na Europa, os animais do norte tendem a ser mais pesados que os do sul.

O corpo do javali é robusto e estreito, com patas relativamente curtas. Tem uma cabeça grande, triangular, com olhos pequenos, mas quando é criado junto aos porcos domésticos, para criar o híbrido javaporco, o crânio começa a mudar ficando mais assemelhado ao do porco doméstico.
Os quartos dianteiros do javali são mais robustos que os traseiros, enquanto que no porco doméstico ocorre o contrário; a diferença se deve à intensa seleção por variedades de porcos domésticos com mais carne levada a cabo pelos criadores.
A boca é provida de enormes caninos que se projetam para fora e crescem continuamente. Os caninos superiores são curvados para cima, enquanto os inferiores, maiores ainda, chegam a ter 20 cm de comprimento. Os caninos são usados como armas em lutas entre machos e contra inimigos.
Ao contrário de certas raças de porcos domésticos, os javalis são cobertos de pelagem. Os pelos são rijos e nos adultos variam de cor entre o vermelho-escuro e o acastanhado. Os filhotes apresentam cor de terra clara com listras negras, o que lhes dá uma camuflagem muito eficiente. A pelagem dos filhotes escurece com a idade.

Habitat

Os javalis preferem bosques com bastante vegetação onde possam esconder-se, mas também frequentam à noite áreas abertas, assim como áreas cultivadas. Em sua ampla área de distribuição, ocupam bosques temperados até florestas tropicais. Não ocorrem em desertos nem em alta montanha.


Distribuição geográfica do javali há alguns séculos (verde) e áreas em que a espécie foi introduzida como espécie exótica (azul).

Distribuição geográfica e subespécies

O javali tem ampla distribuição geográfica. Ocorrem na maior parte da Europa e no Norte da África, junto ao Mar Mediterrâneo. Na Ásia, se distribuem pela Sibéria, Ásia Menor, Oriente Médio, Ásia Central, Índia, China, Japão e Sudeste Asiático até a Indonésia. Na Ásia, estão excluídos das regiões desérticas e altas cadeias de montanhas.
Antes, ocorriam ao longo do vale do Nilo até o Sudão, mas foram extintos nessa região há alguns séculos.
Na Europa, os javalis foram muito caçados e levados à beira da extinção em várias regiões, mas, nas últimas décadas, os animais têm aumentado em número e até recolonizado áreas de onde haviam desaparecido. As razões da recuperação na Europa incluem êxodo das populações humanas para os centros urbanos, com consequente diminuição de área cultivada, a reflorestação e a eliminação dos predadores naturais do javali, como o lobo e o lince.
Na Grã Bretanha, os javalis foram exterminados ainda em finais do século XIII, mas, na década de 1990, se restabeleceram pequenos grupos selvagens na Inglaterra derivados de animais que escaparam de fazendas de javalis. Na Dinamarca e na Suécia, os javalis foram extintos no século XIX, mas voltaram a partir dos anos 1970. Na região italiana da Toscana, onde o javali foi extinto devido à agricultura intensiva, foram detectados animais nos anos 1990.
Como em toda a Europa, em Portugal a população de javalis foi muito reduzida pela caça e destruição dos seus habitats, mas desde os anos 1970 tem havido um grande aumento em número. Ocorrem em grande parte do território continental português.


Subespécies

O número de subespécies de Sus scrofa é um assunto controverso, mas pode-se considerar que existam pelo menos quatro subespécies selvagens:
Sus scrofa scrofa (Norte da África e Europa)
Sus scrofa ussuricus (Norte da Ásia e Japão)
Sus scrofa cristatus (Ásia Menor, Índia e Sri Lanka)
Sus scrofa vittatus (Indonesia)
O porco doméstico é derivado do javali selvagem e é considerado por alguns autores como uma outra subespécie - Sus scrofa domestica.

Hábitos alimentares

O javali passa grande parte do dia fuçando a terra em busca de comida. É um animal omnívoro, com preferência por matéria vegetal como raízes, frutos, bolotas, castanhas e sementes. Também invadem terras cultivadas, especialmente campos de batata e milho.
Os javalis também incluem animais em sua dieta, como caracóis, minhocas, insetos, ovos de aves e até pequenos mamíferos. Também consomem animais mortos.

Comportamento

O javali é de comportamento sociável, mas não é territorialista, ou seja, não marca territórios. Reúne-se em grupos matriarcais, normalmente com três a cinco animais, formados pelas fêmeas e suas crias, embora possam ser encontrados grupos superiores a vinte indivíduos. A javalina (ou gironda - a fêmea do javali, quando já madura) dominante é a de maior idade e tamanho e sempre fica um pouco mais afastada do grupo como uma Guarda, que normalmente dá sua vida para que o restante fuja. Os jovens machos de um ano, chamados "barrascos", vivem na periferia do grupo.


Banho de lama.
Exceptuando-se o período de cio, os machos em idade reprodutora (barrões, varrões) são bem mais solitários, mas podem ser vistos acompanhados por um ou mais machos jovens, conhecidos por "escudeiros".
O grunhido do javali chama-se "arruar".

cotidiano

O javali, durante o dia, é normalmente sedentário e descansa em "manchas" (zonas de mato mais ou menos denso), onde faz seu "encame" (a "cama" do javali é constituída por pequenas depressões no terreno, feitas por eles próprios, sendo as destinadas a maternidade autenticos ninhos de vegetação construídos pelas marrãs - fêmeas parideiras). Durante as noites, é bastante ativo, chegando a percorrer distâncias consideráveis, que podem variar de 2 a 14 (?)km por noite, normalmente ao passo cruzado ou ao trote ligeiro (J. Reichholf, 1995), enquanto nas corridas pode praticar um rápido galope, que, no entanto, pode manter por curto período apenas.
Nos bosques, utiliza quase sempre os mesmos caminhos para suas andanças, variando com as estações e disponibilidade alimentar ou de refúgio, mas as fêmeas prenhes ou com crias tornam-se mais sedentárias.

Banho de lama

Os banhos na lama têm várias funções para os javalis. Uma função é regular a temperatura corporal, uma vez que os javalis não suam por terem glândulas sudoríparas atrofiadas. De igual modo se considera que os banhos de lama tem importante papel nas relações sociais da espécie, inclusive na seleção sexual. Enquanto no verão usam do banho na lama todos os javalis, sem distinção de sexo ou idade, durante a época do cio parecem reservados quase que exclusivamente aos machos adultos. Tem-se considerado 3 que estes banhos podem ajudar a manter os odores corporais sob um substrato estável como aquele proporcionado por uma camada de barro aderida ao pêlo.


Fêmea com crias.
Reprodução

Na Europa, o tempo de reprodução vai de Novembro a Janeiro, quando os machos adultos solitários buscam fêmeas receptivas. Ao encontrar uma "vara" (grupo de animais de mesma ninhada), o macho começa por expulsar os jovens do ano anterior. Se necessário, luta contra seus rivais para conquistar as fêmeas, em geral duas ou três, podendo alcançar até mesmo oito. As lutas pelas fêmeas podem ser ferozes: muitas vezes, os machos terminam feridos pelos caninos dos rivais.
A gestação dura cerca de 110 dias, com os nascimentos ocorrendo entre Fevereiro e Abril. As ninhadas tem entre 2 a 10 leitões, que após uma semana já podem acompanhar a mãe em suas andanças. O desmame acontece aos 3-4 meses de idade.
As crias com menos de 6 meses são amarelas, raiadas de castanho escuro e designam-se por listados. A partir dos 6 meses, a pelagem torna-se avermelhada e as crias tomam o nome de farropos. Progressivamente, a pelagem vai escurecendo até tomar uma tonalidade cinzenta escura, momento em que a cria passa a ser considerada um javali de vara.
A maturidade sexual é alcançada aos 8-10 meses, ainda que os machos jovens são impedidos de acasalar-se pelos machos mais velhos. O tempo de vida médio é de cerca de 20 anos em cativeiro.
O javali é o unico animal mamífero que, devidamente estimulado, ejacula depois de morto, sendo esta uma prática comum nas caçadas de besta.

Os javalis na cultura e mitologia



Túmulo gótico (século XIV) de Pedro Afonso, conde de Barcelos, com cenas de caça ao javali na lateral. Os caçadores usam lanças e cornetas, além de cães (Mosteiro de São João de Tarouca, Portugal).
Desde a Antiguidade Clássica à Idade Média, o javali foi sempre considerado como espécie cinegética de prestígio, especialmente os machos adultos, que eram vistos como o paradigma da coragem e bravura. Antes do advento das armas de fogo, o javali era caçado usualmente com um tipo de lança específico para o objectivo. A caça ao javali é ainda hoje em dia muito popular.
As referências culturais ao javali são abundantes desde pelo menos a Grécia Antiga. Um dos doze trabalhos de Hércules foi caçar o javali de Erimanto. O javali foi também símbolo de legiões romanas como XX Valeria Victrix, I Italica e X Fretensis.
Foi também um animal comum na heráldica medieval europeia; por exemplo como símbolo pessoal do rei Ricardo III de Inglaterra e nos brasões de várias cidades.
Na cultura popular actual, é o prato preferido na irredutível aldeia gaulesa das historietas de Asterix e Obelix.


Introdução e descontrole no Brasil

O javali foi introduzido em criações na Argentina e Uruguai,4 de onde ingressou no Rio Grande do Sul e progressivamente avança. A espécie não encontra predadores naturais, uma vez que é exótica, além de procriar com o porco doméstico, engendrando o chamado javaporco - neologismo criado para definir este cruzamento, que aumenta o efeito negativo da praga. Sua caça e abate são permitidos e até incentivados por órgãos de controle ambiental, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, que, em contrapartida, procuram incentivar a criação da espécie nativa, chamada de queixada. A criação controlada da espécie e de seus derivados, entretanto, ocorre em diversas fazendas, sobretudo destinada à exportação da carne, que possui alta cotação mercadológica.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Javali

jagua

O jaguar (Panthera onca), também conhecido por onça-pintada é uma espécie de mamífero carnívoro da família Felidae que vive no continente americano, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina – apesar de estar, hoje, extinto em várias partes dessa região.


1. O jaguar, também conhecido como onça-pintada, é o terceiro maior felino do mundo, atrás do tigre e do leão, e é o maior do continente americano.

2. Os jaguares têm mandíbulas tão fortes que suas mordidas podem quebrar até mesmo ossos e cascos de tartaruga. A mordida dos jaguares é duas vezes mais poderosa do que a de um leão!

3. Como a maioria dos grande felinos, os jaguares são solitários e preferem caçar ao entardecer, ou à noite. Têm uma alimentação muito variada, podendo incluir cerca de 80 espécies, incluindo veados, antas, capivaras, raposas, peixes, sapos e cobras.

4. Apesar de temidos, os jaguares costumam fugir dos seres humanos. São raros os relatos de ataques deste felino ao homem e quando acontecem, normalmente estão relacionados com a defesa de seus filhotes.

5. Em antigas civilizações da América Central e do Sul, o jaguar é considerado um símbolo de força.
6. Os jaguares estão-se a extinguir em muitas regiões devido à perda de habitat em florestas tropicais da América do Sul e da caça pela sua pele.

7. Os filhotes dos jaguares nascem cegos e indefesos, precisando da proteção da mãe por cerca de 2 anos até aprenderem a caçar e poderem vingar sozinhos.

8. Os jaguares eram encontrados no oeste e sul dos Estados Unidos, incluindo Texas, Califórnia, Arizona e Novo México. Entretanto, o felino foi rapidamente eliminado do país, e muito poucas aparições foram registradas desde os anos 1960.

9. "Jaguar" origina-se do termo tupi ya'wara, e pode ser traduzido como "fera" e até "cão", já que o termo era utilizado pelos indígenas para se referir a qualquer "fera" antes da chegada dos europeus.

10. O jaguar pode ficar até uma semana sem comer, mas pode devorar até 20 kg de carne em um único dia.

Jacaré

Jacaré-americano
Jacaré-americano
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Família: Alligatoridae
Géneros
Alligator
Caiman
Melanosuchus
Paleosuchus

Os jacarés e os caimões (ou caimães) são répteis da ordem Crocodylia, que é dividida em três famílias: Gavialidae, Alligatoridae, Crocodylidae.
Jacarés pertencem à família Alligatoridae e são animais muito parecidos com os crocodilos, dos quais se distinguem pela cabeça mais curta e larga e pela presença de membranas interdigitais nos polegares das patas traseiras. Com relação à dentição, o quarto dente canino da mandíbula inferior encaixa num furo da mandíbula superior, enquanto que nos crocodilos sobressai para fora, quando têm a boca fechada. O tamanho de um jacaré pode variar de sessenta centímetros (jacaré-anão) até 6,5 metros (jacaré-açu), podendo pesar de três a quinhentos quilos.
Os jacarés habitam as Américas, tendo desaparecido da Europa no Plioceno. Na América do Norte, ocorre, predominantemente, o gênero Alligator. O gênero Crocodylus, da subfamília Crocodylinae, família Crocodylidae, como o Crocodylus acutus, é encontrado ao sul do estado norte-americano da Flórida.

Etimologia

O termo "jacaré" se origina do termo tupi îakaré2 . O termo "aligátor" se origina do termo inglês alligator3 . Já o termo "caimão" se origina do termo taino kaiman .

Distribuição geográfica

O jacaré é uma espécie típica do México e América do Sul, assim como o Alligator dos Estados Unidos, o crocodilo da África e o gavial do Pacífico e da Austrália. Todos pertencentes ao mesmo grupo de répteis (crocodylia), contudo apresenta características que o diferênciam enquanto Caimão. Este sendo como um nome comum a diversos jacarés americanos do gênero Caiman.

Classificação Taxonómica

Família Alligatoridae
Gênero Alligator
Jacaré-americano Alligator mississippiensis
Jacaré-da-china Alligator sinensis
Gênero Caiman
Jacaretinga ou Jacaré-de-óculos Caiman crocodylus
Jacaré-de-papo-amarelo Caiman latirostris
Jacaré-do-paraguai ou Jacaré-do-pantanal Caiman yacare
Gênero Melanosuchus
Jacaré-açu Melanosuchus niger
Gênero Paleosuchus
Jacaré-anão Paleosuchus palpebrosus
Jacaré-coroa Paleosuchus trigonatus

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacar%C3%A9

Iguana

Cabeça de iguana-roxo
Espécies
Iguana-das-caraíbas, Iguana catolicíssima
Iguana-verde, Iguana iguana
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Iguana
Iguana é um género de répteis da família Iguanidae, característico das zonas tropicais das Américas: América Central, norte do Brasil e região central do México.
O iguana da espécie Iguana iguana, também chamado de iguana-verde, é um dos répteis mais criados em cativeiro.
Têm hábitos arborícolas, isto é, vivem em árvores, podendo atingir 180 cm. Quando novos, os iguanas possuem uma coloração verde intensa, já quando maiores, apresentam, ao longo do corpo, listras escuras. A cauda de uma iguana possui dois terços do comprimento total do corpo. Iguanas podem ser criadas em terrário tropical húmido, por habitar florestas tropicais.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Iguana

Iaque

Schwarzer Yakbulle.JPG

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Bovinae
Género: Bos
Espécie: B. grunniens
Nome binomial
Bos grunniens
Linnaeus, 1766

O Iaque (Bos grunniens ou Poephagus grunniens, um sinônimo não universalmente aceito) é um bovino de pelagem longa encontrado na região do Himalaia, no sul da Ásia Central, Qinghai, no Planalto do Tibete, até à Mongólia, a norte.
Além de uma grande população doméstica, há uma população pequena e vulnerável de iaques selvagens. Em Tibetano, a palavra gyag refere-se só ao macho da espécie; uma fêmea é um dri ou nak. O resultado do cruzamento de um iaque com o zebu é conhecido como "chauri".
Iaques são animais de rebanho. Os iaques macho selvagens podem atingir 2,2 metros de comprimento, as fêmeas aproximadamente um terço daquele tamanho, e iaques domesticados 1,6-1,8 metros. Ambos os tipos têm o pêlo longo e desgrenhado para isolá-los do frio. Os iaques selvagens podem ser marrons ou pretos. Os domesticados também podem ser brancos. Tanto os machos como as fêmeas têm chifres.
Os iaques domésticos acasalam por volta de Setembro; as fêmeas podem conceber com 3-4 anos de idade, parem de Abril à Junho cada dois ou três anos, ao que parece dependendo da provisão alimentar. O período de gestação é de aproximadamente nove meses. Os bezerros são desmamados em um ano e ficam independentes logo depois disso. Os iaques podem viver mais de 20 anos.

Iaques selvagens

Iaques selvagens (Tibetano: drong) podem pesar até 1200 quilogramas e ter uma cabeça e o comprimento de corpo de 3-3.4 metros. Eles normalmente formam grupos de entre 10 e 30 animais. O seu habitat são terrenos elevados sem árvores como colinas, montanhas e planaltos entre cerca de 3,200 m (10,500 pés) e 5,400 m (18,000 pés). A fisiologia dos iaques é bem adaptada à grande altitude, tendo pulmões e coração maiores do que o gado encontrado em altitude mais baixa, e também maior capacidade para transportar o oxigênio através do seu sangue. Do modo inverso, os iaques não medram na altitude mais baixa. Os iaques comem gramas, líquens e outras plantas. Eles são isolados por uma camada de pêlo denso, fechado e entrelaçado em baixo do seu pêlo exterior desgrenhado. Os iaques secretam uma substância pegajosa especial no seu suor que ajuda a manter o seu pêlo de baixo entrelaçado e age como isolamento extra. Esta secreção é usada na medicina nepalesa tradicional. O pêlo também serve também para proteger o seu corpo de arranhões. Outra função do pêlo, é a de proporcionar camuflagem em lugares com mata mais fechada e escura, assim enganando os predadores. Além da camuflagem os iaques usam, também, os chifres para se proteger de inimigos ou predadores. Por essa razão, que apesar de ser um animal lento, consegue ripostar. Muitos iaques selvagens são mortos pelos Tibetanos pela sua carne; hoje em dia são uma espécie vulnerável.
Thubten Jigme Norbu, o irmão mais velho de Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama, informa na sua viagem de Kumbum em Amdo a Lhasa em 1950 que:
Cquote1.svg Por muito fiquei de ver os vastos rebanhos de drongs com meus próprios olhos. A vista daquelas bestas belas e poderosas que do tempo imemorial fizeram a sua casa no planalto estéril do Tibete nunca deixou de fascinar-me. De qualquer maneira essas criações tímidas conseguem sustentar-se nas raízes de grama raquíticas que é tudo o que a natureza fornece naquelas partes. E o que uma maravilhosa vista é ver um grande rebanho deles mergulhando cabeça abaixo em um galope selvagem através das estepes. A terra treme embaixo de seus saltos e uma nuvem vasta do pó marcam a sua passagem. Às noites eles vão se proteger do frio se misturando em cima um do outro em conjunto, com os bezerros no centro. Eles ficarão assim em uma nevasca, pressionados firmemente juntos uns nos outros que a condensação da sua respiração aumenta no ar como uma coluna do vapor. O nômade tentou ocasionalmente criar drongs jovens como animais domésticos, mas eles nunca tiveram sucesso inteiramente. De qualquer maneira uma vez que eles vivem em conjunto com seres humanos eles parecem perder a sua força assombrosa e poderes da paciência; e eles não são nenhum uso em absoluto como animais de carga, porque o seu dorso imediatamente fica dolorido. A sua relação imemorial com seres humanos tem permanecido antes naquele de caça e caçador, já que a sua carne é muito saborosa.5 Cquote2.svg
— Thubten Jigme Norbu

Iaques domesticados

Os iaques domesticados são mantidos principalmente pelo seu leite, fibra e carne, e como animal de carga. Eles transportam mercadorias através das passagens das montanhas para agricultores locais e comerciantes, bem como para expedições de caminhada e escalada. Eles também são usados para aração. O esterco de iaque é até queimado como combustível. O leite de iaque muitas vezes é processado para fazer um queijo chamado chhurpi nas línguas Tibetanas e nepalesas, e byaslag na Mongólia. A manteiga feita do leite de Iaques é um ingrediente do chá de manteiga que os Tibetanos consomem em grandes quantidades,6 e também é usado em lâmpadas e usado para fazer esculturas de manteiga usadas em festividades religiosas.
Muitas vezes os animais de carga são, na verdade, híbridos de iaque e Bos taurus (gado bovino comum). Esses são conhecidos no idioma Tibetano como dzo ou dzopkyo, e em mongol como khainag. Iaques grunhem, e diferentemente dos demais tipos de gado não são conhecidos por produzir o característico mugido bovino.
As fibras de iaque são suaves, lisas e podem ser de várias cores, inclusive tons de cinza, marrom, preto e branco. Eles têm aproximadamente 1.2 polegadas de comprimento São penteadas ou derramadas do iaque e logo desfeitas. O resultado é uma fibra penugenta que pode ser girada em lã para fio de trabalho de malha. O pêlo dos animais é convertido em cordas, tapetes e vários outros produtos. A sua pele é usada para fazer sapatos e bolsas e na construção de coracles. uma espécie de canoas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Iaque

himpopotamo

Hippopotamidae

Hipopótamo no zoológico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma caixa taxonómicaHipopótamo
Hipopótamo no zoológico
Hipopótamo no zoológico
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Hippopotamidae
Gray, 1821
Géneros
Hippopotamus
Hexaprotodon
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Hippopotamidae
Hipopótamo (do grego ἱπποπόταμος, composto de ιππος, "cavalo", e πόταμος, "rio") o nome genérico de um mamífero ungulado de grande porte pertencente à família Hippopotamidae. É um artiodátilo mamífero, próprio da África, de pele muito grossa e nua, patas e cauda curtas, cabeça muito grande e truncada num focinho largo e arredondado.

Comportamento

Hipopótamos passam a maior parte de seus dias dentro da água ou da lama com os outros membros de seu grupo. A água serve para manter a temperatura do corpo baixa e para não deixar sua pele ficar seca. A maioria dos hipopótamos vive lutando com outros hipopótamos e sua reprodução ocorre na água.
Hipopótamos saem da água ao entardecer e viajam para o interior, às vezes até 8 km, para pastar na grama curta, a sua principal fonte de alimento. Estes grandes animais podem consumir 68 kg de grama a cada noite. Como quase qualquer herbívoro, eles vão consumir muitas outras plantas, mas sua dieta natural é composta quase só de grama, com apenas o consumo mínimo de plantas aquáticas. Hipopótamos já (raramente) foram filmados comendo carniça, geralmente perto da água. Existem outros relatos de comer carne, e até mesmo canibalismo e predação. A anatomia do estômago de um hipopótamo não é adequado para a carnivoria e comer carne é provavelmente causado por comportamento aberrante ou estresse nutricional.
A dieta de hipopótamos consiste principalmente de gramíneas terrestres, mesmo com que eles passem a maior parte de seu tempo na água. Por causa de seu tamanho e hábito de tomar os mesmos caminhos para se alimentar, hipopótamos podem ter um impacto significativo sobre a terra, mantendo a terra clara da vegetação e pressionando o chão. Por períodos prolongados, hipopótamos podem desviar os caminhos de pântanos e canais.
Hipopótamos adultos normalmente saem da água para respirar a cada 3-5 minutos. Hipopótamos adultos se movem em velocidades de até 8 km por hora enquanto estão na água. Os jovens têm de respirar a cada dois ou três minutos. O processo de respiração é automático, e até mesmo se ele dormir vai subir e respirar sem acordar. Um hipopótamo fecha suas narinas quando se submerge.
Tal como acontece com peixes e tartarugas em um recife de coral, às vezes o hipopótamo visita "estações de limpeza", e lá quando ele abre a boca é um sinal que os peixes podem limpar parasitas existentes em sua boca. Para muitos peixes, estes parasitas são um alimento.

Descrição

Estes animais vivem geralmente próximo de rios, onde passam grande parte do seu tempo imersos, pois eles tem uma pele sensível a luz solar. Os hipopótamos são herbívoros e alimentam-se durante a noite da vegetação existente nas margens dos rios que habitam, mas há indícios de canibalismo de machos adultos com filhotes.
Os hipopótamos são preguiçosos em terra, mas ainda podem atingir velocidades de 50 km/h. Na água são rapidos e mostram diversas adaptações em sua existência, na maior parte aquática, inclusive orelhas e narinas que podem se fechar e uma secreção da pele que funciona como protetor solar, anti-séptico e anti-bacteriano. A pele dos hipopótamos é muito sensível a queimaduras solares e, para se proteger, segrega uma substância de cor vermelha que ao longe pode ser confundida com sangue.
Um hipopótamo macho adulto (que é quase sempre maior do que a fêmea) pode medir 4 metros e chegar a 3500 kg, sendo um dos maiores mamíferos terrestres, atras apenas dos elefantes e rinocerontes.
Eles tem uma mordida extremamente forte em torno de 810 kg, mais do dobro da mordida de um leão.
O único predador natural dos hipopótamos são os leões que os caçam em bandos.
Os hipopótamos são animais grandes, com uma dentição herbívora, mas têm caninos grandes e auto afiáveis que são usados para se defender.
Eles causam mais mortes de humanos na áfrica do que os leões, búfalos, elefantes e rinocerontes juntos, são muito agressivos e territoriais, eles avisam antes de atacar, geralmente ele fica encarando e depois abre sua grande boca para mostrar os dentes, mas muitas pessoas confundem com um bocejo.

Vivem em grupos gregários com cerca de vinte animais, constituídos pelas fêmeas e crias e liderados por um macho.
Podem viver em média 30 anos, porém, em cativeiro, indivíduos da espécie hipopótamo-pigmeu vivem entre 42-55 anos, mais do que na selva. Recobre-o uma rugosa pele cinzenta - que em alguns pontos tem mais de 5 cm de espessura - e sustenta-se sobre pernas muito curtas. Uns ralos pêlos espalham-se pelo corpo.
O hipopótamo é um ótimo nadador. Como a gordura é mais leve que a água, e está acumulada sob a espessa pele, ajuda-o a flutuar. Além disso, a gordura estabiliza a temperatura interna do animal, quando está dentro da água.
Os hipopótamos eram sagrados para os antigos egípcios. A deusa da fertilidade, Tuéris, foi representada como um hipopótamo bípede.
Os hipopótamos são animais sociais, vivendo em grupos de 10 a 30 animais, embora grupos de mais de uma centena já tenham sido observados. Os grupos possuem várias fêmeas e machos mas apenas um macho alfa. A mediação de encontros entre machos de um mesmo grupo é feita através da prática do "gaping", sem tradução em português, que consiste no enfrentamento de dois machos dentro da água e na abertura de suas bocas em um ângulo de até 140 graus, de modo que oferecer ao adversário uma estimativa de tamanho, submetendo assim os indivíduos menores e evitando confrontos físicos que poderiam ferir a ambos.
Outro comportamento curioso é chamado de "flinging", por meio do qual os hipopótamos espalham suas fezes ao longo da linha de areia do rio, bem como ao longo de suas trilhas em direção aos campos de pastagem, de modo a facilitar sua locomoção sem o uso dos olhos, percorrendo trilhas de retorno à água com a ajuda do faro mesmo na ausência de luminosidade.

Classificação

Segundo Boisserie (2005) a sistemática e taxonomia da família seria:
Gênero Hippopotamus Linnaeus, 1758 - Hipopótamos verdadeiros
Hippopotamus amphibius Linnaeus, 1758 - Hipopótamo-comum ou Hipopótamo-do-Nilo
Hippopotamus amphibius amphibius Linnaeus, 1758
Hippopotamus amphibius capensis Desmoulins, 1825
Hippopotamus amphibius constrictus Zukowsky, 1924
Hippopotamus amphibius kiboko Heller, 1914


Hipopótamos.

Hippopotamus amphibius tschadensis Schwarz, 1914
†Hippopotamus antiquus Desmarest, 1822 - Hipopótamo-europeu
†Hippopotamus creutzburgi Boekschoten e Sondaar, 1966 - Hipopótamo-pigmeu-de-creta
†Hippopotamus creutzburgi creutzburgi Boekschoten e Sondaar, 1966
†Hippopotamus creutzburgi parvus Kuss, 1975
†Hippopotamus minor Desmarest, 1822 - Hipopótamo-anão-do-chipre
†Hippopotamus melitensis Major, 1902 - Hipopótamo-pigmeu-de-Malta
†Hippopotamus pentlandi Von Meyer, 1832 - Hipopótamo-pigmeu-da-Sicília
†Hippopotamus lemerlei Grandidier, 1868 - Hipopótamo-pigmeu-de-Madagascar
†Hippopotamus laloumena Fauré e Guerin, 1990 - Hipopótamo-pigmeu-de-Madagascar
†Hippopotamus gorgops Dietrich, 1928
Espécies possivelmente pertencentes ao gênero Hippopotamus:
†Hippopotamus aethiopicus (Coryndon e Coppens, 1975)
†Hippopotamus karumensis (Coryndon, 1977)
†Hippopotamus protamphibius (Arambourg, 1944)
†Hippopotamus coryndoni Gèze, 1985
†Hippopotamus afarensis Gèze, 1985


Hipopótamos-pigmeus
Gênero Heprotodon Falconer e Cautley, 1836
†Hexaprotodon palaeindicus (Falconer e Cautley, 1847) - Hipopótamo-indiano
†Hexaprotodon namadicus (Falconer e Cautley, 1847) - Hipopótamo-pigmeu-indiano
†Hexaprotodon bruneti Boisserie e White, 2004 - Hipopótamo-de-Afar
†Hexaprotodon sivalensis Falconer e Cautley, 1836 - Hipopótamo-de-Sivalik
†Hexaprotodon dulu Boisserie, 2004 - Plioceno Inferior, Formaçao Sagantole, Vale do Médio Awash valley, Afar, Etiópia
†Hexoprotodon sp. - Hipopótamo-do-Myanmar
Gênero †Archaeopotamus Boisserie, 2005
†Archaeopotamus harvardi (Coryndon, 1977)
†Archaeopotamus lothagamensis (Weston, 2000)
e mais 2 espécies ainda não descritas
Gênero Choeropsis Leidy, 1853
Choeropsis liberiensis (Morton, 1849) - Hipopótamo-pigmeu
Choeropsis liberiensis liberiensis (Morton, 1849)
Choeropsis liberiensis heslopi Corbet, 1969 (possivelmente extinto)
†Choeropsis madagascariensis (Guldberg, 1883) - Hipopótamo-pigmeu-de-Madagascar
Gênero †Saotherium Boisserie, 2005
†Saotherium mingoz (Boisserie et al., 2003)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hippopotamidae

Hiena


Tipos de hienas
Tipos de hienas
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Hyaenidae
Géneros
Proteles
Hyaena
Crocuta
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Hyaenidae é a família da ordem Carnivora que inclui os vários tipos de hienas e o lobo-da-terra. O grupo habita as planícies e savanas de África e oeste da Ásia e nenhum dos seus membros corre actualmente perigo de extinção – apesar de a hiena-castanha possuir uma distribuição geográfica restrita ao sul da África.
Apesar de se parecerem exteriormente com os canídeos, as hienas têm maior afinidade com a família Viverridae e, juntamente com os membros dessa última e com os membros da família Felidae, têm origem na extinta família Viverravidae.

Etimologia

"Hiena" vem do grego hyaina, através do latim hyaena.

Características

As hienas são animais carnívoros de médio a grande porte que ocupam lugares cimeiros na cadeia alimentar; a excepção é o lobo-da-terra que é insectívoro. A sua cabeça é grande em relação ao corpo, com orelhas relativamente grandes de terminação em bico ou arredondada e músculos maxilares poderosos. As patas traseiras, fortemente musculadas, são mais curtas que as patas da frente, o que dá um aspecto assimétrico ao animal. Apesar de serem caçadores eficientes, grande parte da alimentação das hienas é à base de carcaças que encontram ou que roubam a outros carnívoros. As hienas não são corredoras de velocidade, mas são resistentes e podem perseguir uma presa ao longo de vários quilômetros. A dentição é composta por 32 a 34 dentes fortes e adaptados à mastigação de ossos. O seu sistema digestivo está bastante bem adaptado à digestão de ossos e outras partes mais duras das suas presas. Esta eficiência em aproveitar todos os nutrientes de uma carcaça é uma das razões para o sucesso evolutivo do grupo - no qual as formas meramente corredoras, com uma dentição mais adaptada ao consumo de partes moles, desapareceram pela competição ecológica com os canídeos. À excepção do lobo-da-terra, que é solitário, as hienas são animais gregários e têm hábitos noturnos, embora possam pontualmente estar ativas de dia.A hiena produz um som parecido com o de uma risada.
Suas sociedades são dominadas pelas fêmeas, o que não é comum entre mamíferos, e as fêmeas têm níveis de agressividade muito altos, gerando hormônios masculinos, o que de fato interfere na procriação. Até as crias são muito agressivas e é comum matarem-se umas as outras. As hienas nascem com os olhos abertos e os dentes inteiramente formados.
Vivem em clãs de até quarenta animais. Costumam caçar as presas como os lobos e raramente atacam em emboscada.
O grupo surgiu na Eurásia no Miocénico (há cerca de 10 milhões de anos), a partir da família Viverridae, tendo a separação dos géneros Crocuta e Hyaena ocorrido no Pliocénico. A máxima diversificação das hienas verificou-se no Plistocénico, com nove espécies que viviam na Europa, Ásia e África. As variedades europeias extinguiram-se no fim da Idade do Gelo, devido à extinção da megafauna de que se alimentavam e às dramáticas alterações climáticas que então ocorreram.

Taxonomia da Família Hyaenidae

Subfamília †Protictitheriinae[editar | editar código-fonte]
Gênero †Protictitherium
Gênero †Plioviverrops

Subfamília Protelinae

Gênero Proteles
Proteles cristatus - Lobo-da-terra

Subfamília †Ictitheriinae

Gênero †Tungurictis Colbert, 1939
Gênero †Thalassictis Nordmann, 1850
†Thalassictis robusta Gervais, 1850
†Thalassictis proava - Mioceno Médio-Superior, Paquistão
†Thalassictis (Miohyaena) certa (Forsyth-Major, 1903) - Mioceno Médio (MN 7-8), La Grive Saint-Alban (Isère, França
†Thalassictis montadai - Mioceno Médio, Hostalets de Pierola, Espanha
†Thalassictis sarmatica
†Thalassictis spelaea (Semenov, 1988)
Gênero †Tongxinictis
Gênero †Ictitherium Wagner, 1848
Gênero †Hyaenotherium
†Hyaenotherium wongii
Gênero †Miohyaenotherium
†Miohyaenotherium bessarabicum (Simionescu, 1937)
Gênero †Hyaenictitherium Kretzoi, 1938
†Hyaenictitherium hyaenoides
†Hyaenictitherium parvum
†Hyaenictitherium pilgrimi
†Hyaenictitherium namaquensis

Subfamília Hyaeninae

Tribo †Chasmaporthetini
Gênero †Lycyaena Hensel, 1861
†Lycyaena chaeretis
†Lycyaena dubia
†Lycyaena macrostoma
†Lycyaena crusafonti
Gênero †Hyaenictis Gaundry, 1861
†Hyaenictis graeca
†Hyaenictis almerai
†Hyaenictis hendeyi
Gênero †Chasmaporthetes Hay, 1921
†Chasmaporthetes ossifragus
†Chasmaporthetes australis
†Chasmaporthetes nitidula
†Chasmaporthetes silberbergi
†Chasmaporthetes exitelus
†Chasmaporthetes borissiaki
†Chasmaporthetes lunensis
Tribo Hyaenini
Gênero †Metahyaena Viranta e Werdelin, 2003
†Metahyaena confector Viranta e Werdelin, 2003 - Mioceno Superior
Gênero †Palinhyaena Qiu, Huang e Guo, 1979
†Palinhyaena reperta
Gênero †Ikelohyaena
†Ikelohyaena abronia
Gênero †Leecyaena Young e Liu, 1948.
†Leecyaena lycyaenoides
†Leecyena bosei
Gênero Hyaena Brisson, 1862
Hyaena brunnea - Hiena-castanha
Hyaena hyaena - Hiena-riscada
Gênero †Pliocrocuta Kretzoi, 1938
†Pliocrocuta perrieri Kretzoi, 1938
Gênero †Pachycrocuta Kretzoi, 1938
†Pachycrocura pyrenica
†Pachycrocuta robusta
†Pachycrocuta brevirostris
†Pachycrocuta bellax
Gênero †Adcrocuta Kretzoi, 1938
†Acrocuta eximia - Mioceno Superior, Akkaşdaği, Turquia
Gênero Crocuta Erxleben, 1777
Crocuta crocuta - Hiena-malhada
Gênero †Euryboas
Hiena-caçadora (extinta)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiena