segunda-feira, 14 de abril de 2014

Pato

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Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Sub-famílias de patos
Dendrocygninae
Anatinae
Merginae
Oxyurinae

O pato, no sentido amplo, Lato sensu, é uma ave que pertence a família Anatidae.
Em um sentido menos amplo, mas não Stricto sensu, é uma classe de tamanho definindo aves geralmente menores que os anserídeos (gansos e cisnes) e podem ser encontrados tanto em água doce como salgada. Os patos alimentam-se de vegetação aquática, moluscos e pequenos invertebrados e algumas espécies são aves migradoras.

Pode-se identificar os machos principalmente pela coloração diferente mais vistosa (visto que a grande maioria das espécies de patos tem dimorfismo sexual), e também por diferenças comportamentais. Algumas espécies de patos (quer selvagens, quer domesticadas ou criadas em cativeiro) são utilizadas pelo homem na alimentação, vestuário (as penas) e para entretenimento (caça).

O pato é um dos poucos animais da natureza que anda, nada e voa com razoável competência. É o único animal que consegue dormir com metade do cérebro e manter a outra em alerta. É dotado de perfeito senso de direção e comunidade1 2 .

Regionalismo: Parreco ou parrulo


Anas platyrhynchos domesticus
É descendente do pato-real e foi domesticado na China. As principais raças são o Pequim, Rouen e Corredor Indiano, mas existem muitas outras.

É o pato-selvagem do Brasil, domesticado pelos indígenas10 da América do Sul.5 Não existem raças realmente definidas, mas existe uma linhagem comercial branca, desenvolvida na França, com rápido crescimento, usada na produção de carne.


Diferenças entre pato-mudo e marreco


Patos (ou patos-mudos em Portugal) Marrecos (ou patos-marrecos em Portugal)
Os patos são originários da América do Sul e têm como nome científico Cairina moschata. Os marrecos são originários do Hemisfério Norte e têm como nome científico Anas platyrhynchos.
Os patos não emitem sons altos. O macho emite um som que se assemelha ao de um assopro, enquanto a fêmea emite um som semelhante a algo como [fi'fi].
Daí nasceu o termo "pato-mudo" para fazer a distinção.

O marreco emite um som semelhante a algo como [kʷɛkʷɛk], enquanto a marreca emite o típico [kʷẽkʷẽ] atribuído ao pato.
Pato em inglês é muscovy duck. Marreco em inglês é simplesmente duck.
O corpo dos patos é "achatado" e fica numa posição mais horizontal. O corpo dos marrecos é "cilíndrico" e assume uma posição mais empinada.
Os patos possuem carúnculas ("verrugas vermelhas") na cabeça e ao redor dos olhos — o macho mais que a fêmea — e seu bico é fino e comprido. Os marrecos possuem a cabeça lisa e o bico chato e largo.
A cauda dos patos é comprida e tem uma forma que se assemelha a de um leque. A cauda dos marrecos é bem pequenina e se assemelha a um "pom-pom". O macho ainda possui, na cauda, uma pena encaracolada, fazendo um "cachinho" para cima.
O tempo de incubação de um ovo de pata é de 5 semanas. O tempo de incubação de um ovo de marreca é de 4 semanas.

Criação

Marrecos (ou patos-marrecos) têm sido criados há milhares de anos, possivelmente a partir do sudeste da Ásia, e patos-mudos foram domesticados pelos indígenas na América do Sul, em data desconhecida, tendo sido encontrados já domesticados no descobrimento. Eles não são tão populares como a galinha, porque galinhas têm muito mais carne branca magra e são mais fáceis de manter confinadas, tornando o custo total muito menor para a carne de frango, ao passo que o pato é relativamente caro e aparece com menos frequência no mercado de alimentos e restaurantes na faixa de preço mais baixo. Os patos são criados para aproveitamento da carne e ovos em menos frequência. Podem ser mantidos ao ar livre, em gaiolas, em celeiros, ou em baterias. Para serem saudáveis, aos patos deve ser permitido o acesso à água, embora aos patos confinados seja muitas vezes negado isto. Eles devem ser alimentados com uma dieta de grãos e insetos. É um equívoco popular que os patos devam ser alimentados com pão, que tem valor nutritivo limitado e pode ser mortal quando administradas aos patinhos em desenvolvimento. Marrecos e, possivelmente, patos-mudos, devem ser monitorados para a gripe aviária, pois eles são especialmente propensos à infecção com o perigoso H5N1. As fêmeas de muitas raças de patos domésticos não são confiáveis na incubação de seus ovos e na criação de seus filhotes. Exceções notáveis incluem o marreco Rouen e especialmente o pato-mudo. Tem sido um costume em fazendas ao longo dos séculos colocar ovos de marreco em uma galinha choca para incubação; hoje incubadoras automáticas são usadas frequentemente. No entanto, patinhos jovens dependem da mãe para o fornecimento de óleo para torná-los à prova d'água, e uma galinha não produz tanto óleo como uma pata. Uma vez que o patinho cresce, as próprias penas produzirão óleo da glândula sebácea próxima à base da cauda.

Híbridos

Muitos híbridos são relatados, quer seja entre espécies do mesmo gênero ou de diferentes gêneros.

Mulard

São também criados híbridos entre pato-marreco (Anas platyrhynchos domesticus) e pato-mudo (Cairina moschata momelanotus), que na França são denominados Mulard e em inglês são denominados Mule Duck. Esta estirpe é principalmente usada para produção de carne e foie gras, isto é, o patê de figado de ganso atualmente é feito de figado desses híbridos.
Na maioria dos casos o macho é um pato-mudo branco e a fêmea uma marreca de Pequim, para, desta forma, se produzir uma ave maior, pois quando o macho é um marreco e a fêmea um pato-mudo o produto é de menor porte.

Outros híbridos derivados do gênero Cairina

Ocorrem também híbridos de Cairina moschata e Pato-de-crista. A forma doméstica (Cairina moschata momelanotus) parece ser de origem híbrida.

Híbridos dentro do gênero Anas

A raça Cayuga é descendente de cruzamentos de marrecos Rouen (Anas platyrhynchos domesticus) e marreco preto americano Anas rubripes.
A raça Australian Spotted descende de cruzamentos de Anas acuta com Anas platyrhynchos domesticus.
Ocorrem vários outros híbridos dentro do gênero Anas.

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